A Prefeitura Municipal de Jardim, através da Secretaria Municipal de Saúde e Núcleo de Controle de Vetores vêm realizando aplicação de inseticida em varias áreas da cidade com equipamento portátil (bomba costal) onde ocorrem casos esporádicos, e seus agentes de endemia intensificaram as visitas às residências, reforçando a orientação à população a agir com rigor na fiscalização das denúncias de focos do mosquito da dengue.
O Secretário de Saúde, Claudemyr Soares salientou que as pessoas precisam ficar atentas principalmente aos quintais. “O morador deve observar a presença de objetos que podem acumular água fora das casas. Também é preciso verificar o interior das residências, eliminando todas as possibilidades de água parada”.
Segundo o Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Ribeiro “Recomenda-se que a população dedique pelo menos cinco ou dez minutos por semana para verificar se existe água parada em casa ou no local de trabalho. O ciclo do mosquito é de sete dias, e se as pessoas adotarem este hábito, a situação estará sob controle. Qualquer ponto de água parada pode ampliar as condições para o aparecimento de casos de dengue na cidade”.
Fumacê
O veículo passa pelas ruas de Jardim numa velocidade de 10 Km/h, deixando no ar uma névoa, uma fumaça de inseticida letal ao mosquito da dengue (Aedes Aegypti). Você já deve ter visto ou ouvido o “Fumacê”, considerado medida no combate ao mosquito adulto. A população deve manter portas e janelas abertas durante a passagem do veículo, para que o veneno mate os mosquitos alojados dentro das casas.
Prevenção
Vale lembrar que o produto vaporizado pelo Fumacê só mata o mosquito adulto, não mata a larva e ovos do Aedes Aegypti. A prefeitura alerta que os cuidados básicos para evitar o surgimento de larvas ainda devem ser levados a sério, como evitar a coleta e o armazenamento de água em vidros, pratos e vasos de plantas ou flores, latas, pneus, calhas de telhados, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, por exemplo. A prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando à interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.
(Lile Corrêa com informações do Núcleo de Controle de Vetores de Jardim MS)*