Indígenas e educadores em greve engrossam o Grito dos Excluídos no fechamento do desfile em Dourados

Educadores em greve, seguidos pela comunidade indígena, e demais entidades com compõem o Comitê de Defesa Popular fecharam o desfile da Independência na Avenida Marcelino Pires, em Dourados.

Com palavras de ordem e muitas faixas com mensagens dirigidas aos governantes, o Grito dos Excluídos competiu com o som alto do palanque que crescia a cada minuto. O DouradosAgora acompanhou todo desfile, na Avenida

Nesta 23ª edição, o movimento denuncia desigualdades e aponta a responsabilidade do Estado diante da exclusão social. Os professores e adminstrativos em greve não pouparam críticas.

Com o lema “Por Direitos e Democracia, a luta é todo dia”, representantes de dezenas de entidades e instituições, além de escolas, clamaram pela defesa dos direitos dos trabalhadores e rechavaram medidas autoritárias do Governo Temer, como a proposta de desmonte da Previdência Social, entre outras, além das falcatruas na política no País.

“O momento político-econômico que passa o país e com reformas que prejudicam os trabalhadores. Isso tudo tem causado revolta na sociedade”, disse em recente entrevista ao DouradosAgora, o bancário Ronaldo Ferreira, da diretoria do Comitê.

Movimento

O Grito dos Excluídos nasceu da necessidade de dar voz ao povo, às minorias e à população historicamente excluída pelo Estado. Desde 1995, o Grito é um espaço para que movimentos sociais organizados se manifestem e cobrem direitos já assegurados em nossa Constituição Federal.

Realizado ao final do desfile, geralmente é marcado pela ausência de autoridades que costumam deixar o palanque assim quando os excluídos entram para desfile na avenida.