IMPROBIDADE PODERIA LEVAR A UMA TROCA DE PREFEITO EM PONTA PORÃ

Um inquérito civil por improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual, que teve início em novembro de 2015, teve sua movimentação no último dia 15 de setembro de 2017, onde o judiciário da 2ª Vara Cívil recebeu a denúncia, sendo um dos réus o Prefeito Hélio Pellufo Filho, do PSDB, que na época em que o MP instaurou inquérito, Pellufo era secretário de obras e infraestrutura da prefeitura de Ponta Porã.
Segundo informações contidas no processo, investigações apontam a existência de um esquema de fraude, no qual os réus desviaram dinheiro público referente a arrecadação de alugueis e taxas de embarque do terminal rodoviário, perfazendo a quantia superior de Dois Milhões de Reais.
Na época a Câmara Municipal instaurou uma CPI e apurou que os recursos não foram encaminhados aos cofres públicos, a CPI ainda concluiu que os titulares da secretaria de Obra e de Finanças usaram todas as receitas da rodoviária. A estimativa levantada pela CPI apontou que o prejuízo ultrapassou os R$ 2 milhões. Valor “cujo destino até hoje não se tem notícia, simplesmente desapareceram”.
Baseado na CPI, o Ministério Público instaurou inquérito contra os envolvidos visando apurar irregularidades na arrecadação e destinação de recursos públicos advindos da exploração do terminal Rodoviário de Ponta Porã, nos anos entre 2005 a 2012 na gestão do Prefeito Flávio Kayatt e que tinha como secretário de obras o atual Prefeito Hélio Pellufo Filho.
Como não havia sido julgado Hélio Pellufo pode concorrer às eleições de 2012 sem ter sua candidatura indeferida, mas se por ventura for condenado pode perder o cargo que ocupa e ainda se tornar ficha suja ficando inelegível.

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