Hoje é Dia da Conscientização do Autismo

No dia 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de esclarecer a todos sobre a integração e convivência dos autistas e suas famílias na sociedade.

O tema foi abordado na reunião do Comitê de Gênero, Raça e Diversidade do TJMS, realizada na manhã desta terça-feira (2). Como o Comitê tem o compromisso de concretizar e garantir os direitos fundamentais, o coordenador, Des. Odemilson Roberto Castro Fassa, sugeriu abordar o assunto na página do Tribunal de Justiça com a intenção de desmistificar o tema dentro de todo o Poder Judiciário.

O autismo é um transtorno de desenvolvimento cerebral que engloba uma série de diferentes casos, que comumente partilham de características como: dificuldades nas interações sociais, maior ou menor limitação na comunicação e comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e uma gama restrita de interesses.

Os sintomas podem aparecer ainda nos primeiros meses de vida, podendo ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais, porém dificilmente são identificados precocemente; uma vez que não existem exames que permitam identificar clinicamente a condição.

Os graus de gravidade do transtorno variam desde pessoas com quadros leves, com total independência e dificuldade de adaptação mais discretas, até aqueles que serão dependentes para realizar suas atividades do cotidiano ao longo de toda a vida.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 70 milhões de pessoas no mundo têm o transtorno, sendo 2 milhões delas brasileiras. O Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul tem aproximadamente 3.500 servidores, entre eles possivelmente existam pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e até mesmo pais e mães de crianças com TEA.

Conheça – O Comitê de Gênero, Raça e Diversidade do TJMS, criado pela Portaria nº 1.347/2018, trabalha no sentido de identificar problemas e promover ações de melhoria no ambiente profissional, nos aspectos físicos, sociais, psicológicos e organizacionais.

É composto por um desembargador, duas juízas, um representante da Direção-Geral, um da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, um da Secretaria da Comunicação, um da Secretaria de Gestão de Pessoal, uma servidora, um servidor negro, um servidor com deficiência e um servidor LGBTI. A composição poderá ser modificada a cada dois anos.

Fonte – TJMS