Grupo potiguar percorre ruas da Praia da Pipa, RN, ao som do jazz

Projeto foi iniciado na edição do ano passado do festival (Foto: Jocaff Souza/G1)Projeto foi iniciado na edição do ano passado do festival (Foto: Jocaff Souza/G1)

Uma banda com um conceito diferente. Ao em vez do palco, a rua é o lugar onde eles se sentem mais à vontade. A banda potiguar Bossa & Jazz Street Band, que participa da 4ª edição do Fest Bossa & Jazz, festival de música que acontece na Praia da Pipa, em Tibau do Sul, traz consigo um carisma e atrai a simpatia do público.

Klênio Barros é trombonista da Street Band (Foto: Jocaff Souza/G1)O grupo, formado por Klênio Barros (trombone), Paulo Silva (saxofone), Kleber Moreira (percussão), Eugênio Graça (saxofone), Mizael Cabral (trompete) e Fernando Luís (tuba) leva aos turistas da Pipa todo o jeitinho brasileiro da Bossa Nova com a mistura do jazz. O grupo toca clássicos da música brasileira, como “Samba de Verão” de Caetano Veloso, “Garota de Ipanema” de Tom Jobim, mas também mergulha nas canções norte-americanas de artistas como os consagrados Louis Armsrong e Frank Sinatra.

Um curioso detalhe do sexteto é que quatro integrantes são da mesma cidade, Cruzeta, na região Seridó potiguar, que fica a 220 quilômetros de Natal. Os outros dois integrantes são um natalense e um português.

Com apenas um ano de “estrada”, a banda foi criada em 2012 para participar justamente da edição do Fest Bossa & Jazz e agora volta para onde começou, a Praia da Pipa. Aproveitando a característica de improvisação do jazz, a banda contagia quem assiste.

Klênio Barros é trombonista da Street Band
(Foto: Jocaff Souza/G1)

O trombonista Klênio Barros conta que o grupo faz diversas pesquisas musicais sobre o jazz para conhecer os artistas e aprimorar o próprio trabalho, já que os músicos também integram outras bandas e acompanham outros cantores.

“Quando nos reunimos, afinamos os instrumentos e o nosso estilo de tocar. Todos do projeto gostam da ideia de tocar na rua, com o contato do público, batendo palmas, cantando, gritando, isso motiva ainda mais a nossa música”, conta o trombonista.

Para o maestro do sexteto, o saxofonista Eugênio Graça, que é português, trabalhar com gêneros tão dinâmicos como a bossa nova e o jazz enriquecem o conhecimento artístico e possibilitam uma interação com o público, segundo ele, indescritível.

“É indescritível tocar para um público que está ao seu lado e não separado pelo palco. Por isso, quando tocamos, queremos esse contato direto, sem barreiras. A música não pode ter essas barreiras”, conta.