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Com 30% do efetivo trabalhando na auditoria da Receita Federal de Ponta Porã, a greve da categoria já dura cinco meses, conforme informou o representante do Sindfisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), de Ponta Porã, Júlio César Lira, na tarde desta quinta-feira (19), em entrevista.
Segundo ele, o acordo firmado entre o sindicato e o Governo Federal terminou em março do ano passado, porém o prazo foi estendido até o dia 31 de outubro, quando a categoria decidiu pela paralisação.
Júlio explicou também que cada servidor vai subindo de nível de acordo com critérios e é, justamente esse o ponto da greve.
“O trabalhador começa pelo nível 1, por exemplo, e depois de um tempo vai subindo de categoria, e o Governo Federal ainda não cumpriu esse nosso acordo que tinha como prazo março de 2017, que prorrogamos para 31 de outubro, mas não obtivemos resposta”, disse.
O presidente destacou ainda que serviços como lançamento de imposto e desembaraço de mercadoria estão funcionando, no entanto, com efetivo menor como mencionado no início da reportagem.
Questionado sobre a quantidade de caminhões, Júlio alega que a Receita Federal na fronteira possui um pátio pequeno.
“Nosso pátio é pequeno, por isso, há caminhões também em torno; não sei números exatos, mas estão parados na Receita Federal, em torno de 150 caminhões”, concluiu.
A reportagem tentou contato com a comunicação da Receita em MS, porém ninguém atendeu.