Governo da morte contraria Anvisa e não exigirá vacina de estrangeiros

Não tem mesmo jeito nem conserto. Até o último dia de 2022 teremos de conviver com um governo negacionista, homicida e parceiro fiel do novo coronavírus. Ao que parece, 620 ou 650 mil mortes será pouco para Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto.

Há quase dois anos o devoto da cloroquina sabota com extremo vigor todas as práticas que ajudam a controlar a pandemia e a reduzir a gravidade dos casos de covid, ou seja, a tentar diminuir a quantidade de doentes internados e de vítimas fatais.

Jair Bolsonaro, o maníaco do tratamento precoce, estimulou e promoveu aglomerações; foi à internet mentir e espalhar boatos sobre as vacinas, além de atrasar ao máximo a aquisição; e eliminou, um por um, qualquer ministro e servidor que agissem de forma correta.

VIRULENTO POTENCIAL

Se é mesmo verdade que ainda não se vacinou, já que seu cartão de vacinação foi colocado sob sigilo por 100 anos, o sociopata-mor da República é um potencial disseminador do vírus, maior do que qualquer brasilerio vacinado, mas não se importa nem um pouco.

Aliás, para quem já disse ‘e daí?’ e ‘não sou coveiro’; ‘vão chorar até quando?’ e ‘deixem de ser maricas’ para milhões de enlutados Brasil afora; e já debochou, imitando um doente com falta de oxigênio, sufocando, de doentes à beira da morte, nenhuma surpresa, né?

Bolsonaro é viciado em violência e destruição, no limite, em morte. Dia sim, outro também, fala em armas, em eliminar os adversários, em destruir a esquerda. Pregou, inclusive, alguns anos atrás, o extermínio dos índios, ao elogiar o genocídio ocorrido nos Estados Unidos.

QUANTO MAIS DOENTES E MORTOS, MELHOR

Do alto de sua psicopatia e profunda ignorância, o amigão do Queiroz (o miliciano dos 90 mil reais em ‘micheques’) é contra o uso de máscaras, de isolamento social, de vacinação ou de qualquer medida sanitária contra o corona. Até ameaçar com Aids e suicídio ele já ameaçou.

Sim! Espalhou que as vacinas podem causar Aids e levar ao suicídio – ao menos desistiu dos jacarés. E suspendeu a imunização de crianças e adolescentes por conta de boatos de redes sociais. Além de receitar cloroquina, ivermectina e banho de sol contra o vírus.

O patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas ou alugadas por preços irrisórios frente ao mercado, não só desdenha das mortes e dos enlutados como atua deliberadamente como uma espécie de ‘linha auxiliar’ da doença.

MINISTROS À IMAGEM E SEMELHANÇA

Após enxotar quatro ministros da Saúde, ou melhor três, já que o general não passava de um ajudante de ordens medíocre, o pai do senador dos panetones emplacou um outro bibelô na Pasta, aquele médico especialista em mostrar o dedo do meio para o povo.

Presidente e puxa-sacos, travestidos de ministros, são useiros e vezeiros em desprezar e até contrariar as recomendações da ANVISA. Dessa vez é Anderson Torres, ministro da Justiça, que se disse contrário à exigência de vacinação para estrangeiros em visita ao Brasil.

‘Não precisa; A vacinação não impede a transmissão da doença’. Pois é. Estados Unidos e União Europeia, além dos países mais desenvolvidos da Ásia e Oceania, além do Canadá e até mesmo Argentina e Chile estão errados, e este gênio da espécie, certo.

POR QUE, MEU DEUS? POR QUÊ?

Inconformado, me pergunto: por que essa gente maldita é assim? Por que pregam contra o uso de máscaras e de vacinas? Por que desdenham do vírus e incentivam sua circulação? Que mal o mundo e os seres humanos lhe fizeram para que atentem contra nossas vidas?

O que ganha o governo, permitindo que milhares de estrangeiros entrem no Brasil sem o ciclo completo de vacinação? Praticamente todos os países do planeta exigem de nós, brasileiros, a imunização, para permitir nossa entrada em seus territórios.

O ministro da Saúde ofende os cidadãos. O ministro da Justiça se pretende virologista. Não há nada no lugar! A covid recrudesce em países com baixa taxa de imunização, e diversas nações endurecem as regras internas e externas. Mas na Bolsolândia, segue o jogo: 613 mil e contando

Fonte: IstoE