Google proíbe pornografia em seus óculos inteligentes

O Google Glass — óculos inteligentes do Google que, a partir da conexão com a web, exploram os recursos da realidade aumentada — poderá executar as mais diversas funções, mas entre elas não está rodar aplicações que de alguma forma se relacionem com pornografia. Segundo a última atualização das políticas de uso da plataforma para desenvolvedores, a companhia não permite a criação de programas que explorem nudez, práticas sexuais ou sexo explícito no Google Glass.

A alteração foi anunciada depois que desenvolvedores da MiKandi, empresa especializada em conteúdo adulto de Seattle, lançou um aplicativo pornográfico para o Glass. Até o anúncio do app, não existia qualquer menção a conteúdo de teor sexual nas políticas de uso da plataforma.

O aplicativo, considerado o primeiro programa pornográfico para os óculos conectados, permitia o compartilhamento de conteúdo “atrevido”. O serviço também oferecia uma base de fotos e vídeos produzidos com o auxílio do Glass.

A MiKandi afirmou que não havia sido comunicada pelo Google sobre as mudanças nas regras. Mas adiantou que já discutia internamente o futuro do aplicativo, segundo Jesse Adams, desenvolvedor da empresa.

O Google Glass ainda não foi lançado comercialmente e, por ora, está sendo testado por um grupo de desenvolvedores selecionados pela companhia. Cada dispositivo foi adquirido pelo preço inicial de 1.500 dólares. O aparelho deve chegar ao mercado no início de 2014.