Funasa de MS levará apoio técnico em educação ambiental à Nioaque

Ascom

 

Prosseguindo com os debates iniciados no último dia 8 de julho, a Superintendência Estadual da Funasa de Mato Grosso do Sul foi até o município de Nioaque para conhecer a realidade dos catadores de materiais recicláveis que trabalham no lixão municipal. O chefe do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam), Antonio Carlos Vilharva, fez a visita, o dia 24.07, com a Secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Nioaque, Vivian Cruz, a Engenheira Sanitarista e Ambiental, Mariel Oliveira, e o técnico da Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), Ari Souza.

O grupo de trabalhos esteve no lixão municipal fazendo um diagnóstico mais detalhado da situação dos catadores que trabalham no local, já pensando em como essa realidade pode ser modificada. A Fundação Nacional de Saúde de MS, por meio do Sesam, pretende atuar em quatro eixos: capacitação, orientação, sensibilização e organização. Os demais parceiros da ação também darão o suporte necessário à Nioaque, de acordo com suas experiências, estendendo os trabalhos também até os nove assentamentos e quatro comunidades quilombolas do município.

A visita surgiu a partir da solicitação do município para receber apoio técnico da Funasa de MS, como uma das etapas do projeto, “agora o próximo passo de Nioaque é reunir os parceiros: Funasa, Ministério da Agricultura  e Unisol e definir outra visita, desta vez para iniciar um processo de organização dos catadores e o processo de sensibilização junto à população da coleta seletiva no município”, afirma o chefe do Sesam, Antonio Carlos Vilharva.

Posterior a organização dos catadores, a idéia é criar uma usina de reciclagem para auxiliar na separação dos materiais, fortalecendo e facilitando o trabalho da categoria. “A função da Funasa é incentivar e orientar a criação e o desenvolvimento dessas associações e cooperativas, reforçando uma das missões da Instituição, o compromisso sócio-ambiental, já que a reciclagem tira do meio ambiente os materiais que poderiam poluir a natureza”, afirma o superintendente da Funasa de MS, Pedro Teruel
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