FestIn Bonito: Festa para crianças e adultos marca encerramento do Festival em show de Patati Patatá para 10 mil pessoas

Bonito (MS) – No ano em que Mitos e Lendas inspiraram a edição do Festival de Inverno de Bonito, o evento terminou em grande estilo com um espetáculo voltado especialmente para as crianças. Mas entre as cerca de 10 mil pessoas que, conforme a organização, assistiram ao show de Patati Patatá na Praça da Liberdade, muitos eram ‘grandinhos’. Além de pais, mães, tios, tias e avós que foram levar os pequenos, houve quem assumisse o gosto pela dupla de palhaços mesmo sem estar acompanhado de qualquer criança.

 

            Por decisão da organização, o show inicialmente programado para acontecer na Grande Tenda foi transferido para o Palco Fala Bonito. A mudança visou dar oportunidade a mais fãs de assistirem ao espetáculo, e foi comunicada com antecedência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A alteração agradou ao público e mostrou ter sido a melhor opção quando, no meio da tarde, milhares de famílias começaram a tomar a Praça da Liberdade. Os mais ansiosos chegaram mais cedo para garantir lugar em frente ao palco. Mas com a amplitude de espaço, os jardins, passeios e calçadas também foram tomados.

 

          De casa vieram algumas cadeiras e pufes coloridos que serviam para descanso no aguardo do show e de apoio para melhorar a visão do palco quando a apresentação começou.

 

         Quando a dupla entrou em cena, num gesto simultâneo centenas de pais se abaixaram para pegar os filhos menores e passar pelos ombros, uma estratégia para criar um “camarote” e não deixar e meninada perder nada.

 

        Sentados na grade montada no entorno do espelho d’água onde “nadam” as piraputangas que enfeitam a praça, os irmãos Santos da Silva estavam felizes com a visão que tinham do palco. Regiane, 12 anos, estava encarregada de cuidar os irmãos. “A gente assiste o DVD do Patati Patatá todos os dias de manhã. À tarde não dá, porque temos aula, mas na volta, a gente assiste de novo”, disse ela, dividindo a diversão com a irmã caçula, Kemilly, um ano e 9 meses. “Ela adora quando assiste o DVD”, revela a estudante.

 

 

 

 Regiane Santos Silva e os irmãos Wellington e Kemilly: amor pelos palhaços

 

      O irmão Wellington, 11 anos, celular em punho, gravou diversos vídeos para rever em casa. “Eu antigamente até que não gostava de palhaços, mas eles conquistaram todo mundo”, contou o pequeno fã.

 

 

 

       

 

         Não foi para levar qualquer criança da família, mas para se divertir que  a funcionária pública Cintia Firmo foi ver o show. A desenvoltura em todas as danças e as letras de todas as músicas dos palhaços na ponta da língua são resultado do trabalho diário com crianças, em um Centro de Educação Infantil na Vila América. “A gente gosta, porque trabalha com crianças e elas amam. Eu já vi criança de um aninho chegando na creche e batendo a mãozinha falando ‘patati, patatá’, pedindo pra por o disco”, conta a educadora. “Isso até ajuda a gente, porque diverte as crianças, elas se distraem”.

 

        

 

          No local escolhido por ela para ver o espetáculo, Caroline Pereira arrumou lugar para subir em um banco e garantir que o filho Hilário Henrique, aluno do Ceinf, conseguisse assistir. O menino de apenas 2 anos é mais um fã incondicional da dupla. “Ele chega a acordar umas 4 e meia e pedir pra tocar o disco”, revela a mãe.

 

         Por mais de uma hora, o visual colorido, o som animado e as letras que falam de forma divertida sobre o universo infantil que as crianças estão acostumadas a ver a imitar no DVD estiveram mais próximos, e garantiram ao Festival de Inverno o encerramento afinado com a proposta desta edição, de festejar a fantasia e os personagens que povoam a imaginação.

 

 

 

Gizele Cruz de Oliveira