Falso personal trainner é flagrado pela polícia em academia do Centro

Ennes Santana Moreira, 27 anos, foi flagrado pela polícia, na noite de ontem (11), trabalhando como personal trainner na Academia Positivamente, que fica na Rua 13 de Junho, Centro de Campo Grande. De acordo com o boletim de ocorrência, ele exercia a profissão ilegalmente.

A ação ocorreu após fiscalização do CREF11/MS-MT (Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região/Mato Grosso do Sul – Mato Grosso) em parceria com a Polícia Militar. Segundo o conselho, várias pessoas haviam denunciado o rapaz que dava aulas sem habilitação de profissional de educação física.

“O Conselho já havia recebido denúncias de que esse homem atuava como personal trainner, sem ser habilitado. Foi feita uma investigação e agora pudemos constatar e efetuar o flagrante”, explica a coordenadora de fiscalização do CREF11/MS-MT, Fabiana Rios.

No momento da fiscalização, Ennes auxiliava uma aluna na atividade de musculação. Ele negou que era professor. No entanto, a aluna disse que ele tinha materiais de divulgação nas redes sociais e que se apresentava como personal.

Combate – Segundo informações da assessoria de imprensa do conselho, o objetivo da ação foi combater ao exercício ilegal da profissão. O estabelecimento foi orientado sobre os riscos de contratar uma pessoa sem habilitação e o conselho também orientou que o responsável pela academia afastasse a pessoa da função.

Caso o procedimento não seja adotado o conselho dará sequência no processo fiscalizatório podendo até gerar um processo ético. O infrator foi encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos.

“É importante lembrar que a competência para prescrição de atividades relacionadas ao condicionamento físico é inerente do profissional de educação física, registrado no Conselho da área de abrangência. A pessoa não capacitada e sem registro pode fazer com que o cliente de uma academia, por exemplo, tenha lesões irreversíveis, e isso é muito grave”, ressalta a coordenadora de fiscalização.

Balanço – Ainda conforme dados do conselho, de janeiro a agosto deste ano, 83 pessoas e 120 estabelecimentos foram notificados pelo mesmo fato em 48 cidades de Mato Grosso do Sul.