Exportação de papel tem receita de US$ 402,7 milhões

Com o dobro de exportações de celulose e papel nos primeiros cinco meses deste ano, em comparação com o período de 2012, a estimativa do setor é de que o grupo passe a liberar o ranking de produtos exportados dentro do prazo de cinco anos. A projeção é do presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Estado (Sinpacems), Francisco Fernandes Campos Valério. O aumento deve ser alavancado pelo crescimento da demanda externa pelo produto, em conjunto com a expansão das plantas das duas principais indústrias do segmento instaladas em Três Lagoas – Fibria e Eldorado. Hoje o ramo de carnes é quem lidera as exportações.

De janeiro a maio deste ano, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o grupo “Celulose e Papel” obteve receita de US$ 402,7 milhões, sendo que nos cinco primeiros meses do ano passado o montante registrado foi de US$ 201,1 milhões. O início das operações da Eldorado neste ano permitiram o aumento da produção.

Países como a China, Holanda, Itália e Coréia do Sul aumentaram suas compras em US$ 105, US$ 42,4, US$ 42,2 e US$ 13,7 milhões, respectivamente. Além disso, Valério afirma que a demanda mundial por celulose permite expansão de 1,5 milhão de toneladas a cada 18 meses. “Nesse cenário, as perspectivas do setor de celulose e papel no Estado são de contínuo crescimento. Hoje, existem planos de expansão da Fibria e da Eldorado e da IP (International Paper), na área de papel, para os próximos 5 anos”, diz Francisco.