Um homem é acusado de matar o enteado de um ano e meio, na cidade de Dourados. O crime aconteceu na noite de ontem, no Jardim Santo André. Este é o terceiro caso nos últimos meses; os outros ocorreram no Jardim Colibri e na Vila Rosa. Os acusados foram presos.
Segundo o depoimento registrado pela Polícia Civil, Rogério Avelino, de 31 anos, morador na rua Andre Gomes Brandão, no Jardim Santo Andre (Dourados), a princípio negou qualquer participação na morte do bebê, mas depois teria confessado.
De acordo com o boletim de ocorrência, na noite de ontem, ele e a mãe da criança haviam brigado, ele teria derrubado a vítima acidentalmente do carrinho.
Após acalmados os ânimos, o homem pediu à mulher que fosse ao mercado comprar algo para ele. Quando a jovem mãe de 18 anos saiu, o bebê que havia ficado juntamente com outra criança em companhia do padrasto, passou a chorar muito.
Conforme a polícia, o homem levou o bebê para o quarto e tentou fazê-lo parar de chorar. Como não surtiu efeito, ele disse à polícia que passou a usar um travesseiro para bater na criança que, acidentalmente caiu da cama e parou de chorar.
Em depoimento na delegacia, o homem disse que tentou reanimar o enteado. Ele teria feito respiração boca a boca, tentou estimular a criança, que não reagiu.
Quando a mãe do bebê retornou do mercado, ela encontrou o bebê desacordado, pediu ajuda a um vizinho que colocou a criança num veículo e encaminhou a uma unidade hospitalar de Dourados, por volta das 21 horas, onde já chegou sem vida.
Um policial militar que estava ali percebeu a situação e, em contato com o médico que atendeu o bebê, foi informado que a criança estava morta e que, possivelmente teria sofrido agressões. O corpo do bebê apresenta lesões, principalmente na cabeça. Diante do caso, o PM acionou a Polícia Civil.
A mãe do bebê nega participação no caso e será ouvida como testemunha. O ex-presidiário foi autuado em flagrante, pela delegada Kellen Laura Baltha da silva. por homicídio e está preso numa cela individual na cadeia pública de Dourados. Segundo informações, os demais estão revoltados contra a atitude do presidiário, que foi apresentado à imprensa, pela Polícia Civil de Dourados.
Conforme a polícia, a jovem de 18 anos, mãe do bebê, estava morando com o ex-presidiário há cerca de quatro meses.