Ex-diretor de clube e PMs são denunciados por morte de jornalista

 

 

 

 

O Ministério Público de Goiás denunciou nesta quarta-feira (27) à Justiça os cinco suspeitos de envolvimento na morte do radialista Valério Luiz de Oliveira.

O radialista foi morto a tiros na tarde de 5 de julho de 2012, quando estava próximo da saída da Rádio Jornal 820 AM, em Goiânia (GO).

Segundo a denúncia da Promotoria, o cabo da Polícia Militar Ademá Figuerêdo Aguiar Filho foi quem atirou contra Oliveira. Ele estava em uma moto quando baleou o radialista, que estava em seu carro. Quatro tiros acertaram Oliveira.

Para os responsáveis pela investigação do caso, o radialista foi morto por causa de sua atuação profissional no “Jornal de Debates”, na Rádio Jornal, e no programa “Mais Esporte”, na PUC-TV.

Tanto no rádio como na televisão, Oliveira fazia críticas contundentes contra a diretoria do Atlético Clube Goianiense, um dos maiores do Estados.

O empresário Maurício Borges Sampaio, um dos cinco denunciados pela morte do radialista, era vice-diretor do Atlético Goianiense e apontado como inimigo de Oliveira havia cerca de dois anos.

Sampaio foi apontado pela Promotoria como mentor do crime. À época, o cabo da PM Ademá Filho era seu segurança particular.

O sargento da PM Djalma Gomes da Silva, o comerciante Urbano de Carvalho Malta e açougueiro Marcus Vinicius Pereira Xavier, todos ligados ao ex-vice-presidente do Atlético Goianiense, são os outros três denunciados pela Promotoria.

Os três são suspeitos de colaborar para a morte do jornalista esportivo.

Os cinco denunciados à Justiça pela Promotoria estão presos. Até o momento, a reportagem não localizou seus advogados de defesa.