Ex-chefe da Otan pede 15 mil soldados aliados no Afeganistão após 2014

Os Estados Unidos e os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) devem manter 15 mil militares no Afeganistão depois de 2014, defendeu o ex-comandante supremo das forças da Otan, o almirante americano James Stavridis.

Segundo ele, uma decisão deve ser tomada “agora”.

“Acho que o número apropriado é de cerca de 9.000 americanos e 6.000 aliados, ou seja, um total de cerca de 15 mil homens que treinarão e ajudarão os 350 mil militares e policiais das forças afegãs”, escreve o almirante Stavridis, em uma coluna publicada na revista “Foreign Policy”.

A Otan se comprometeu a manter um contingente após sua missão de combate, que termina no final de 2014, mas continua sendo vaga em relação aos meios que serão mobilizados para apoiar o governo afegão.

Hoje, a aliança dispõe de 100 mil homens no Afeganistão, dos quais dois terços são americanos.

O governo dos Estados Unidos já especulou sobre algo entre 8.000 e 12 mil homens. Diante das dificuldades de se chegar a um acordo de segurança bilateral com Cabul para definir as modalidades da sua presença, funcionários americanos de alto escalão falam agora em uma “opção zero”.