Estado deve faturar, no mínimo, R$ 10 milhões com venda de área na Zahran

O governo do Estado deve vender, dentro de aproximadamente dois meses, uma grande área na Av Eduardo Elias Zahran, ao lado da sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), que foi doada pela Sociedade Miguel Couto. A Secretaria de Administração do Estado (SAD) já está tomando as providências para lançar a licitação do imóvel, que tem 18,1 mil metros quadrados. Uma avaliação prévia está sendo realizada e a estimativa é de que o mínimo para oferta será de R$ 10 milhões. 

 

No mês passado, a Assembleia Legislativa autorizou o governo do Estado a vender a área, onde há uma construção abandonada que pertenceu á Sociedade Miguel Couto Amigos dos Estudantes.

 

A SAD está elaborando o edital para lançamento da concorrência pública, modalidade de licitação exigida pela Lei 8.666 para alienação de bens imóveis do Estado. Concomitantemente, há uma auditoria sobre a situação do imóvel e o preço de mercado. A concorrência, que deve ocorrer no prazo de 30 dias, será presencial com entrega de envelopes. O resultado final sai em cerca de mais 30 dias.

 

Na região da Avenida Eduardo Zahran, o preço do metro quadrado de terreno é muito valorizado, mas as condições do imóvel do governo do Estado exibem fatores depreciativos, como o fato de ser uma área funda, com muita umidade. “É que o imóvel posterior inclui parte da nascente do Córrego Vendas”, explicou o presidente da Câmara de Valores Imobiliários, Ronaldo Bedini.

 

Para ele, outro fator que faz o imóvel do Estado perder um pouco de valor é o fato de a testada ser muito tímida. “Chega a valer R$ 1.000,00 o metro quadrado quando a área é de 50 por 50, que é a melhor forma que existe”, afirmou Bedini, comparativamente. “No caso do imóvel do Estado deve ter em torno de 40 de frente por 400 de fundo e, em razão de haver umidade e a área precisar de aterro, acaba caindo para R$ 552,00 o metro quadrado”, disse. 

Zemil Rocha