Já foi escolhida por meio de processo licitatório a empresa que vai fazer o projeto executivo para a restauração do prédio histórico do Castelinho, em Ponta Porã, a 326 quilômetros de Campo Grande. O aviso com o resultado foi publicado na edição desta quarta-feira (25), do Diário Oficial do estado, pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul).
Segundo a Agesul, a empresa “Restaura Arquitetura” será a responsável por elaborar o projeto executivo para restaurar a edificação histórica e ampliá-la para que no local seja implantado o Museu Histórico da Fronteira.
Os recursos para a elaboração do projeto, R$ 256,9 mil, vão vir do Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados (Funles). A destinação foi aprovada pelo conselho gestor do fundo em julho do ano passado.
O prédio O Castelinho foi construído em meados da década de 1920, conforme registros fotográficos de então, custeado pela companhia Matte Laranjeira, a poderosa empresa que era proprietária de praticamente toda região de fronteira com o Paraguai.
Em estilo europeu, seguia a linha dos prédios públicos do Brasil Império e tinha a pretensão de simbolizar o poder com sua arquitetura imponente para a época e o lugar. Era a base governamental na fronteira e mais virou sede do Território Federal de Ponta Porã, criado no governo de Getúlio Vargas.
Findo o Território Federal, abrigou a cadeia pública e depois a Polícia Militar até ser abandonado no início dos anos 1990. Foi tombado como Patrimônio Histórico Municipal e Estadual e a partir daí iniciou-se um movimento cobrando sua restauração.
G1MS