Representantes do Chile, Paraguai e Argentina que estão no encerramento da VIII Reunião do Grupo de Trabalho do Corredor Rodoviário Bioceânico destacaram nesta quarta-feira (21) em Campo Grande a importância da diminuição da burocracia para o turismo nas fronteiras dos países com o Brasil. Além disso, apontaram um cenário mais avançado, como no Paraguai, onde já existem 277 quilômetros de asfalto pronto em uma das possíveis rotas do corredor.
Coordenadora da rota na Argentina, Mônica Dinucci ressaltou que integração dos países é também finalidade da rota. “Justifica os esforços que estamos fazendo não só para o transporte das mercadorias entre os países, mas precisa também ser boa para integrar os turistas e diminuir a burocracia nas fronteiras”.
Embaixador do Chile, Roberto Ruiz afirmou que o corredor permite uma competitividade estratégica que une quatro economias complementares, mas que a questão entre as pessoas precisa ser analisada. “Na reunião passada nos comprometemos a apresentar um plano piloto facilitar o acesso de turistas na fronteira, porque hoje é uma burocracia tremenda, É um documento que não é definitivo, que permite o diálogo entre os países. O Chile tem essa vontade política, o que é muito importante”, destacou.
Atualmente, o trecho entre Carmelo e Loma Plata está finalizado. A obra é conduzida Consórcio Corredor Vial Oceânico (Queiróz Galvão e Ocho A, paraguaia) ao custo de U$ 420 milhões.
Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), as questões de prazo, logística e infraestrutura já estão bem definidas.
“Agora é o momento de discutir a aduana e questões de fronteira, como será a logística de embarque de carga. É uma tratativa que precisamos amadurecer cada vez mais. Estamos viabilizando junto ao Dnit recursos para a BR-267, que liga Jardim a Porto Murtinho”.
O deputado federal Vander Loubet (PT) destacou que a bancada federal tem unido esforços para colocar como prioridade no plano plurianual do Governo Federal recursos para uma alça de acesso da rodovia até a ponte de Porto Murtinho.
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