Em menos de 72h, Polícia apreende três toneladas de maconha na Capital

Grandes apreensões de drogas em Campo Grande marcaram o início da semana. De segunda-feira (10) até hoje (12), só em na Capital foram apreendidas quase 3 toneladas da droga. Em todo o Estado as apreensões somaram 4,3 toneladas.

A primeira apreensão ocorreu na madrugada da segunda-feira em duas abordagens realizadas em Campo Grande. Uma delas no bairro Aero Rancho após perseguição policial. A outra apreensão aconteceu por volta de 1 hora, na saída para Sidrolândia.

Depois de receber uma denúncia anônima sobre uma caminhonete Ranger, os policiais fizeram duas barreiras, uma próxima ao núcleo industrial e a segunda na rotatória da saída para Sidrolândia. Ao todo, a apreensão totalizou 2.075,6 quilos da maconha que foram apreendidos pela Cigcoe (Companhia Indepentende de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais).

Ainda na segunda-feira, policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) encontraram 580 quilos da droga na MS-295 em Eldorado. O motorista e um passageiro do carro foram presos pela polícia. Os dois moram em Itaquiraí e disseram aos policiais que a droga foi adquirida na cidade.

Na tarde do mesmo dia, foi a vez da PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreender 800 quilos de maconha na BR-463 em Ponta Porã. A droga estava em uma caminhonete com registro de furto em Goiânia. Um jovem de 18 anos dirigia o carro e foi preso pela polícia.

A última apreensão registrada até o momento também foi realizada pela Cigcoe na madrugada de hoje. Foram encontrados 988 quilos de maconha na saída de Campo Grande para Sidrolândia.

Os policiais montaram uma barreira e fizeram perseguição a uma caminhonete que estava com o entorpecente. O motorista conseguiu fugir e não foi encontrado pela polícia.

Desespero – O delegado titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), Adriano Garcia, explica que o grande volume de apreensões se deve ao encerramento da Operação Ágata. A ação das Forças Armadas reforça o policiamento na fronteira.

“O traficante entra em desespero e tenta recuperar o prejuízo, aí eles acabam correndo o risco”, explica o delegado.

Segundo Garcia, os traficantes diminuem o transporte do entorpecente durante a operação e quando descobrem que a ação chegou ao fim, colocam o estoque nas estradas. “O mercado consumista precisa da droga e eles não perdem tempo”, completa o delegado.