Em meio a pandemia da coronavírus, Tilabras investe em tecnologia para produção de tilápias

Campo Grande (MS) – Os impactos econômicos do coronavírus já são sentidos em todo o mundo e apesar de retardarem alguns investimentos, a produção de proteína animal continua fortalecida em Mato Grosso do Sul. É o caso da piscicultura, que tem apostado em tecnologia para manter o Estado como maior exportador de tilápia do país.

A Tilabras, situada em Selvíria, está operando com um barco multiuso com braço hidráulico, para tornar a indústria mais competitiva. Com o equipamento é possível instalar tanques novos, retirar redes para limpeza ou para manutenção, rebocador para levar os tanques em posição de despesca e levar ração para o alimentador automático, com capacidade de 20 toneladas.

Há também um alimentador automático de seis toneladas com uso pioneiro na indústria. Os tanques de produção utilizados atualmente são de 20 metros de diâmetro, os maiores do mundo e a empresa tem capacidade de ir para 30 ou 50 metros de diâmetro, consequentemente aumentando a produção.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck destaca que apesar de as exportações de tilápias estarem sendo afetadas devido ao comprometimento do transporte aéreo, já que o principal parceiro comercial do Brasil é os Estados Unidos neste segmento, a produção da proteína continua sendo necessária.

“Os investimentos que estavam previstos no Estado, por mais que possam sofrer um retardamento, existem sinalizações positivas como esta. Nós entendemos que a questão da proteína animal e da produção de tilápias, tem uma forte expansão para o Estado, que hoje é o principal exportador do país”, afirma o secretário.

Governador Reinaldo Azambuja e os secretários Jaime Verruck e Sérgio de Paula, durante visita à Tilabras no ano passado (Foto: Chico Ribeiro)

Em junho de 2019, o governador Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck estiveram em Selvíria para visita aos tanques de engorda do peixe para fornecimento in natura no mercado nacional – frigoríficos e a Ceagesp (Ceasa), de São Paulo (SP). Na época, a produção de 30 gaiolas circulares de 25 metros de diâmetro, totalizava 340 toneladas/mês e 4 mil toneladas/ano.

Priscilla Peres – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)

Foto: Divulgação

 Fonte: Portal do Governo de Mato Grosso do Sul