Em entrevista, pré-candidato ao governo Odilon de Oliveira diz não se intimidar com concorrentes

Thaffarel Nunez Gonçalves

O pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul Odilon de Oliveira (PDT), esteve em Bela Vista neste sábado (10). De acordo com informações, o juiz federal aposentado participou de reunião com o presidente municipal do partido e pré-candidato a deputado estadual Jair Bispo Evangelista, onde foi realizado ato de filiação.

 

Pela manhã, o pré-candidato, acompanhado pelo deputado federal Dagoberto Nogueira e do pré-candidato ao senado Chico Maia, concedeu entrevista ao programa do radialista Armando Loureiro, na Rádio Bela Vista, onde tratou de diversos assuntos relacionados à sua pré-candidatura.

 

Odilon disse não se intimidar por enfrentar adversários experientes e conhecidos como o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-governador André Puccinelli (MDB) e entende que quanto mais candidatos participarem do pleito é melhor para que a pessoas possam avaliar e escolher melhor. “Torço para enfrentar uma quantidade cada vez maior de adversários, porque nós vivemos em uma democracia e quanto maior amplitude houver nas discussões é melhor ”, disse o pré-candidato.

 

Questionado se a prisão do ex-secretário Edson Giroto, ocorrida nesta sexta-feira (09), poderia desestabilizar a candidatura de André Puccinelli, Odilon disse que estes fatos possam ser utilizados como elementos para a análise apurada por parte dos eleitores, mas não acredita que possa causar prejuízo maior. Já sobre notícias envolvendo seu nome, Odilon afirmou entender que seus adversários têm se utilizado destes artifícios por desespero. “É natural de quem vive em situação de desespero. A pessoa quando está doente, procura feiticeiros, procura farmácias, procura qualquer coisa que possa salvá-lo”, declarou o juiz federal aposentado.

 

Odilon de Oliveira afirmou que durante o período que atuou como procurador, promotor, juiz estadual e juiz federal, sempre trabalhou em conciliação e entende que um governo precisa administrar para todos, começando pela base, que são os municípios. Relatou também que as áreas que mais necessitam de melhorias são a segurança pública, a saúde e a educação.

 

Em relação a segurança de fronteira relatou que o estado não cumpriu o Plano Estratégico de Fronteira, firmado em 2009, que delimitou a função da União, dos Estados e dos municípios de fronteira. “A primeira obrigação era a de aumentar o contingente policial na faixa de fronteira; a segunda era dar estrutura material para as delegacias”. Necessitando portanto, de ações integradas.

 

Por fim, encerrou a entrevista afirmando que realizará um planejamento estratégico para a segurança de fronteira. “Vamos fazer um planejamento estratégico para a efetivação da segurança pública, que não é interessa apenas a fronteira, mas que interessa ao Brasil todo em termo de segurança pública”, finalizou Odilon de Oliveira.