Apotiguar Darlene Inácio de Melo, mãe do homem de 34 anos mordido por um tubarão no domingo (15) numa praia no Grande Recife, se sentiu aliviada após conversar com o filho e afirmou, nesta terça (17), que ele tem consciência do que aconteceu. “Ele me disse que lutou muito contra o tubarão”, relata.
O Hospital da Restauração, onde Pablo Diego está internado desde o dia do incidente, informou, nesta terça (17), que o paciente evolui bem e segue respirando sem a ajuda de aparelhos. As drogas vasoativas foram suspensas e a sedação foi reduzida, com ele conseguindo se comer normalmente.
De acordo com a aposentada, a conversa com o filho na segunda (16) no hospital deixou-a confiante. “Senti que ele está bem, está se recuperando. Tenho certeza de que ele vai melhorar. A família e os amigos dele estão em oração”, conta.
“Ele me disse ‘mainha, eu lutei muito, nadei muito'”
Ainda segundo Darlene, o filho contou os detalhes do ocorrido. “Ele me disse ‘mainha, eu lutei muito, nadei muito. Quando eu vi que não conseguia mais, eu gritei e me tiraram da água’. Ele tem consciência do que aconteceu, mas é uma pessoa muito forte e Deus também está nos ajudando”, afirma a aposentada.
Entenda o caso
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado para socorrer Pablo Diego foi feito às 14h38. O incidente aconteceu na altura da Igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
Na vítima, havia ferimentos nos dois braços e na perna direita. Depois dos primeiros socorros feitos por duas equipes de bombeiros, Pablo foi levado de helicóptero ao Hospital da Restauração.
De acordo com o oficial de operações do Grupamento Marítimo (GBmar) que participou do atendimento, capitão Arthur Leone, o homem estava numa área sinalizada por placas, com água na altura da cintura, quando foi mordido. Depois de uma cirurgia de quatro horas no domingo (15), ele teve a perna direita amputada.
Na manhã da segunda (16), os médicos haviam afirmado que o estado de Pablo era gravíssimo e que havia risco de morte. Mais cedo, um amigo de Pablo Diego havia dito que o potiguar conhecia os riscos de nadar no local onde ocorreu o incidente.