Doação da Receita Federal garante cobertores para 45 unidades prisionais do Estado

A Receita Federal entregou na tarde desta quinta-feira (2) à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) 12 toneladas de mantas e seis toneladas de toalhas, destinadas ao sistema prisional do Estado. As mercadorias, oriundas do crime de descaminho, foram apreendidas pelo órgão fiscalizador no ano passado, e irão beneficiar cerca de 12 mil internos que cumprem pena nas 45 unidades prisionais administradas pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), em Mato Grosso do Sul.

         De acordo com a Receita Federal, toda mercadoria apreendida tem alguns tipos de destinações, sendo que algumas destas possíveis legalmente, como a doação, sempre precedida de processo administrativo de perdimento. Para o delegado da Receita, Flávio de Barros Cunha é uma satisfação fazer uma doação dessa natureza, com o objetivo definido. “Nesse caso, nós identificamos a necessidade do sistema prisional. Tínhamos a disponibilidade de mantas e toalhas, e oferecemos em forma de doação ao Estado”, disse.

         Presente no ato de entrega, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, destacou a relevância da doação, ressaltando a economia que trará para o Estado. “É uma material que o Estado não precisará adquirir. Atualmente abrigamos no sistema prisional cerca de 12 mil presos e os cobertores serão destinados a todos eles, atendendo com tranqüilidade todas as 45 unidades”, enfatizou o secretário.

        O diretor presidente da Agepen, Deusdete Oiliveira, ressalta que a doação é bem-vinda, considerando a grande rotatividade de pessoas no sistema, e informando que em 2012 passaram pelas as unidades em todo Mato Grosso do Sul, cerca de 16,5 mil internos.

        “A doação vai ajudar a amenizar algumas dificuldades que enfrentamos em prover itens básicos, como cobertores. Muitos custodiados são oriundos de outros Estados, e por falta de familiares e amigos são carentes de roupas e objetos pessoais. Questões que muitas vezes, o Estado não consegue suprir”, concluiu o presidente da Agepen.

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