Disputa de 'vaidades' pode expor mais um raxa interno no PT do Estado

pesar de já haver consenso entre os 24 deputados eleitos para a escolha da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o PT ainda não definiu quem vai representar a legenda na diretoria da Casa. Um conflito de ‘vaidade’ pode expor mais um capítulo da crise interna do partido.

Com a definição de que o PT ficaria com a 2ª secretária da Casa, os deputados Cabo Almi, apoiado por Pedro Kemp, e Amarildo Cruz, apoiado por João Grandão, disputam agora o cargo.

“É uma disputa, no meu ponto de vista, pelo que está colocado agora mais de vaidade. E eu não to aqui para fazer política de vaidade. A gente toca para a Executiva e o que ela defender eu acato”, disse Almi.

Para o petista, que recebeu a maior votação da bancada, seu resultado das urnas aliado ao fato de ser mais velho que Amarildo e também por nunca ter ocupado cargo na diretoria da Assembleia, deveriam pesar a seu favor.

“Havia um entendimento até sexta-feira (23) que se o Kemp não fosse o 1º (secretário) eu seria o 2º (secretário). Se o Amarildo não desistir, vamos encaminhar (a disputa) para a executiva do partido”, declarou.

Amarildo preferiu contemporizar o assunto e evitar polêmicas. Ele não acredita que o assunto ultrapasse os muros do legislativo estadual e chegue até o seio petista.

“Ainda temos algumas coisinhas para ajustar. Até amanhã, no máximo quinta-feira já definimos. E não tem atrito nenhum não, a gente combina as coisas entre a gente. Entre a bancada se resolve”, frisou Amarildo.

Almi disse ainda que foi ‘surpreendido’ com a intenção do colega de integrar a Mesa Diretora em um cargo que classificou como ‘coadjuvante’, e que fará um ‘apelo’ para ser o indicado da bancada e resolver o assunto internamente.