Desemprego: em um ano, 30 mil pessoas perderam o emprego em MS

 

 

 

 

 

O desemprego subiu 2,1 pontos percentuais em Mato Grosso do Sul e fechou o último trimestre de 2015 com taxa de 5,9%. Com isso, 30 mil pessoas perderam o emprego em um ano, passando de 49 para 79 mil pessoas. Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A pesquisa indica que das 2,597 milhões de pessoas no Estado, 2,035 milhões estão em idade para trabalhar. No 4º trimestre de 2015, 1,248 milhão de sul-mato-grossenses estavam empregados, índice que, praticamente, se manteve em um ano, uma vez que em mesmo período de 2014 era de 1,249 milhão de pessoas.

Quanto a desocupação, houve queda de 6% no número de pessoas empregadas no setor privado, de 651 para 609 mil no último trimestre de 2015. Em dezembro de 2015, cerca de 300 funcionários da rede Walmart ficaram sem empregos com o fechamento de quatro lojas em Campo Grande. Naquele mês, o Estado perdeu 10.472 postos de trabalho, 2,03% no nível de empregos, segundo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

A taxa de empregados no setor público aumentou apenas 1,2%, de 168 para 170 mil. O número de trabalhadores domésticos foi de 102 mil trabalhadores no 4º semestre, alta de 15% em relação ao mesmo período anterior, de 89 mil.

Setores

O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas concentrava a maior proporção de trabalhadores (248 mil), seguido pelo segmento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (216 mil) e pela agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (151 mil).

Rendimento

O rendimento médio do empregado sul-mato-grossense no setor privado com carteira de trabalho assinada foi de R$ 1.582 no 4º trimestre de 2015, leve recuo comparado a mesmo período do ano anterior, de R$ 1.589. Quanto ao empregado no setor público, o rendimento médio se manteve em R$ 2.857.

O empregador teve um rendimento médio de R$ 4.120. O trabalhador doméstico foi a única ocupação que conviveu com aumento no rendimento médio, de R$ 716 para R$ 747.

 

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