O deputado Pedro Kemp (PT) revelou que vai apresentar um relatório paralelo, na CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), por ter uma análise contrária sobre a investigação em cursona comissão parlamentar. Ele entende que não há provas de que a entidade em questão, tenha praticados crimes, como incentivo ou financiamento de invasões em Mato Grosso do Sul.
“Meu voto vai ser em separado, pois minha posição é bem diferente da maioria dos integrantes da CPI, inclusive do relator (Paulo Corrêa)”. Ele entende que não existem provas ou elementos que comprovem as denúncias. “Todos os dados e depoimentos que tivemos aqui na CPI não apontaram esta ação do Cimi”.
O petista ainda lembra que as lideranças indígenas que prestaram depoimento, não acusaram o Cimi destas práticas irregulares. “Eles disseram aqui que os índios é que decidem sobre as ocupações, tendo opinião e decisão própria, não há provas do contrário”. O relator da CPI, o deputado Paulo Corrêa (PR), vai ler o relatório nesta tarde (04), na Assembleia Legislativa.
Kemp explicou que hoje (04) recebe o documento feito pelo relator e só vai apresentar o seu parecer e justificativa na semana que vem, quando será votado o relatório pelos integrantes da CPI. A bancada do PT desde o começo se colocou contra a investigação, alegando que a intenção da comissão era “encontrar culpados” para o conflito no campo, ao invés de propor uma solução.
A deputada Mara Caseiro (PSDB), presidente da CPI, já adiantou que exitem provas contundentes das ações irregulares da entidade, que segundo ela, promove a “guerra no campo”, entre produtores rurais e indígenas, em Mato Grosso do Sul.
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