Depois de uma estreia tranquila contra o Equador, o Uruguai enfrenta o Japão nesta quinta-feira em busca da segunda vitória na Copa América. Se por um lado os sul-americanos saíram de campo empilhando gols na rodada inicial, os asiáticos foram goleados pelo Chile e precisam mostrar poder de recuperação no torneio.
Para o jogo desta quinta, o treinador Óscar Tabarez terá apenas o desfalque de Vecino, que teve uma lesão muscular no confronto contra os equatorianos e foi cortado da competição. Em seu lugar, o técnico deve escalar Torreira, que inclusive costuma ser titular da equipe, porém iniciou o torneio no banco por conta do desgaste da temporada europeia.Na terça-feira, o lateral-esquerdo Laxalt concedeu entrevista coletiva e falou sobre a dificuldade da partida contra o Japão. O jogador destacou o bom desempenho dos asiáticos no confronto contra os chilenos, ressaltando que o resultado não refletiu o que ambas as equipes produziram em campo.“Temos que tentar ser contundentes, que foi o que nos deu resultado no primeiro tempo contra o Equador. Ontem vimos uma parte da partida (Chile 4 x 0 Japão). O resultado não sei se foi o que poderia ter sido. O Japão teve muitas chances claras, erraram muitos gols. Vi uma equipe com muita intensidade e individualidades muito boas. Não vejo como uma partida que possa ser fácil, analisou o lateral.
O Japão chegou ao Brasil com uma equipe alternativa e jovem, com o intuito de preparar os jogadores para a disputa dos jogos olímpicos, que serão sediados em Tókio no ano que vem. O time demonstrou ter qualidade na estreia contra o Chile, porém não aproveitou as chances de gol e teve uma queda física considerável na segunda etapa.
“Nós não fugimos do atual campeão e tivemos algumas oportunidades reais e chances de marcar”, analisou o treinador Hajime Moriyasu, que destacou a postura de seus jogadores contra o atual bi-campeão da Copa América.
Um dos destaques da equipe é o atacante Takefusa Kubo, que foi recém anunciado pelo Real Madrid. O jogador de apenas de 18 anos é chamado de “Messi japonês” pelos japoneses e demonstra uma habilidade para driblar e conduzir a bola acima da média.
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