Delcídio defende inclusão do Sisfron no PAC por mais investimento em segurança de fronteira

O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) defendeu nesta quinta-feira, 22 de agosto, a inclusão do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, como forma de viabilizar mais recursos para o projeto que está sendo implantado para  aumentar a vigilância e a proteção das fronteiras terrestres  em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez estados e 27% do território nacional. A fala foi durante a audiência pública desta sexta-feira na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, que tratou do Projeto do Sistema de Monitoramento de Fronteiras.
 
“Mato Grosso do Sul é um estado diretamente impactado pelas ações nessa área, exatamente pela sua característica de fronteira com o Paraguai e também com a Bolívia, e a exposição do general Santos Guerra, que é o coordenador do projeto de implantação do Sisfron, causou preocupação quando ele disse que o orçamento necessário para implementar, dentro dos cronogramas, esse projeto, comparado com o que, efetivamente, tem sido liberado,  seria em torno de R$ 500 milhões/ano, e o Exército está disponibilizando cerca de R$ 213 milhões. Precisamos aumentar os recursos e vamos trabalhar duro no Orçamento Geral da União. Já conversei com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior para colocar o Sisfron no PAC. Isso é muito importante para que o Brasil seja um país forte, importante entre as nações com forças armadas preparadas e qualificadas, com tecnologia e inovação. Esse programa tem tudo a ver com esse espírito”, disse Delcídio.
 
 
Na audiência pública, Delcídio destacou a importância do Sisfron, por combater o contrabando, o tráfico de entorpecentes e de armas para garantir a soberania nacional, com ênfase também em outras questões importantes, como monitoramento ambiental e a sanidade animal na região de fronteira. 
 
“Agora, eu fiz questão de registrar que esse projeto, para Mato Grosso do Sul, é prioritário. Mas ele tem que vir junto com políticas públicas de desenvolvimento econômico e social para dar novas perspectivas para quem vive na região de fronteira”, frisou Delcídio.