Presidente da comissão, senador Angelo Coronel, solicitou o conteúdo dos perfis ligadas à família Bolsonaro que foram retiradas do ar
O presidente da CPMI das fake news, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou nesta quinta-feira (9) um requerimento no qual solicita ao Facebook o conteúdo das contas ligadas à família Bolsonaro retiradas do ar.
A plataforma derrubou uma rede de fake news e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete do presidente, a seus filhos, ao PSL e aliados. Foram identificados e removidos 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.PUBLICIDADE
Leia mais: Bolsonaro fala em ‘consulta popular’ para decidir veto a PL das fake news
No documento, o parlamentar também pede para que a plataforma explique os motivos que levaram a decisão de excluir as contas. Segundo ele, as informações podem melhorar o relatório final do colegiado, formado por deputados e senadores.
veja também
- Rigoni sugere incluir “follow the money” no PL das Fake News
- PL das fake news ameaça sigilo dos dados e a liberdade de expressão
“O importante é deixarmos que as redes sociais fiquem limpas e as pessoas não se influenciem por postagens mentirosas. Isso que é o papel da CPMI e o papel também do projeto 2630 que é sempre preservar o povo brasileiro que não pode mais conviver com essas porcarias que ficam sendo praticadas no seio das redes sociais que estão instaladas no Brasil”, afirmou o senador.
O parlamentar foi o relator do projeto de lei sobre fake news aprovado no Senado em 30 de junho de 2020. O texto, que ainda será analisado pelos deputados, tenta implantar um marco inédito na regulamentação do uso das redes sociais, criando a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Pelo texto, as plataformas digitais, como o Facebook, deverão colocar em prática uma política de controle de disseminação de notícias falsas na internet.
Copyright © Estadão. Todos os direitos reservados.