COPA DO MUNDO: Governo gastará R$ 1,9 bilhão com segurança

A segurança foi tema principal do Workshop com as seleções que acontece em Florianópolis, nesta quinta-feira, para discutir a Copa do Mundo.

O governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão nessa questão. Serão 170 mil homens no total entre segurança pública e privada.

Este número impressiona e será três vezes maior do que na Copa das Confederações, também disputava no Brasil no ano passado.

Integrantes da Fifa e do COL também apresentaram plano estratégico às 32 seleções que vão disputar o Mundial.

Hilário Medeiros, gerente geral de segurança do COL, saiu satisfeito da reunião e disse que o planejamento apresentado foi aprovado por todas as delegações. “Todos tiveram conhecimento dos hotéis e dos dispositivos de segurança nesses locais. O planejamento abrange não só a segurança nos estádios, mas em todas as instalações e durante todo o período em que eles estiverem no Brasil. Ficou claro que estamos prontos e integrados para desenvolver a segurança durante a Copa”, disse ao site oficial da Copa.

Ralf Mutschke, diretor de segurança da FIFA, ficou satisfeito com o que ouviu. “Havia uma grande demanda por informação em relação à segurança e nós achamos que as questões foram respondidas de maneira satisfatória para as equipes. Todos os times estão satisfeitos com a segurança que está sendo providenciada. Nós temos total confiança nos ministérios do Esporte, da Justiça e da Defesa, incluindo todas as diferentes autoridades de segurança. Estamos convencidos de que a segurança na Copa do Mundo de 2014 será provida”, afirmou.

Apesar das manifestações ocorridas durante a competição, o orçamento não sofreu alterações. Ele se divide entre R$ 1,1 bilhão do Ministério da Justiça e R$ 708 milhões da Defesa.

Cada uma das 12 sedes terá centros integrados de comando e controle nacional, chamados de CICCN. Além de um posto local, haverá unidades móveis: três em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e duas nas demais cidades. 

Também no seminário, as seleções foram apresentadas aos profissionais chamados “agentes de ligação”. Cada uma das 32 delegações será acompanhada por esses homens, que, em conjunto com os chefes de segurança dos países, vão transmitir ao COL e aos demais órgãos as necessidades específicas em relação ao assunto.