*Conflitos indígenas: Monteiro volta a criticar insegurança jurídica*

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, voltou a
demonstrar preocupação com a falta de segurança jurídica decorrente dos
processos demarcatórios de terras indígenas em Mato Grosso do Sul.



Em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, o deputado disse
que espera que a União por meio do ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, “resolva de fato a situação como vem sinalizando Brasília”. O
ministro deve voltar a Campo Grande nesta quinta-feira (20) para discutir o
conflito fundiário.



Marcio Monteiro apontou a Funai (Fundação Nacional do Índio)  como
fomentadora das divergências fundiárias, provocando o conflito entre índios
e produtores rurais e acirrando cada vez mais a insegurança jurídica das
propriedades e ainda colocando em risco a segurança física de quem habita a
região.



Monteiro ainda questionou a ação e a permanência da Força Nacional que veio
para pacificar a área de conflito com relação à segurança no campo. “Eles
vieram para ‘acabar com a baderna’ que estava existindo na região de
Sidrolândia, mas estão assegurando aos indígenas a plena liberdade para que
circulem por todas as propriedades, causando danos ao patrimônio”, disse o
deputado.



O parlamentar demonstrou ainda apreensão com a preservação do meio ambiente
que está sendo desrespeitado. “Os indígenas estão desmanchando cercas,
plantação, tirando pasto, ateando fogo indiscriminadamente, e os
proprietários legítimos e titulados sem condições de cuidar ou preservar
suas áreas que é de direito”, lamentou.



Segundo ele, a Força Nacional está servindo para manter a desordem dentro
dos 17 mil hectares de terras reivindicadas pelos indígenas e não está
oferecendo segurança aos proprietários rurais que tem sua propriedade
legitimada, e que deveriam estar ali contribuindo para que o país possa
continuar a ser o celeiro do mundo.





*Da assessoria do deputado estadual Marcio Monteiro, Marycleide Vasques
(texto e foto)*
— 

*Alcindo Rocha*