Com mãe viúva há 5 anos, filho cria fanpage para ajudá-la a encontrar um namorado

Tem filho que faz de tudo para acabar com a relação da mãe. De birras bobas a malcriações são vários os artifícios que eles usam para melar o relacionamento dela. Mas tem quem vai na contramão e quer ver a mãe namorando, feliz e faceira. Pelo menos é isso que Horii Yamada, de 13 anos, diz ao explicar porque decidiu criar uma fanpage para mãe dele, Iene Yamada, de 45 anos, arrumar um namorado.

Ele conta que desde que a mãe ficou viúva, há 5 anos, teve apenas um namorado sério. O problema é que o rapaz não se dava muito bem com ele, e mãe acabou terminando a relação. Agora ele vê que a mãe está sozinha e quer vê-la mais feliz e animada. “Ela quase não sai. Tem poucas amigas. Cuida de mim e do irmão sozinha, gostaria que ela tivesse um companheiro que a ajudasse”, diz. “Quero vê-la feliz”, emenda.

A mãe confessa que realmente é muito sozinha e que gostaria deter um parceiro. Mas frisa que precisa ser alguém bacana e que goste dos meninos. “Tem que ser alguém que se dá bem com meus filhos. O único namorado que tive depois de ficar viúva a relação acabou por causa disso”, diz.

Além da questão dos filhos, ela conta que não está fácil arrumar namorado porque poucos são os que realmente são parceiros. “Ninguém quer nada sério”, reclama.

Por isso, conta, aprovou a ideia do filho. “Pela página eles já ficam sabendo quem eu sou, que tenho filhos e quem quiser me conhecer já sabe de tudo isso”, diz.

E foi pela página que ela conheceu os homens com quem está conversando. Iene diz que ainda não conheceu ninguém pessoalmente, mas está conversando com cinco e espera que algum deles seja o escolhido. “Estou conversando com alguns. Por enquanto não conheci ninguém pessoalmente, apenas um a conversa avançou para o celular”, relata.

Jornal

Tímida, ela conta que conheceu o marido por anúncio de jornal. E hoje, a internet vem cumprir o papel que os diários faziam antes. “Quando eu tinha 29 anos queria casar e não conseguia conhecer ninguém. Meu sonho era casar com um japonês então pus o anuncio no jornal e acabei conhecendo meu marido”, relata.

O casal se conheceu em 13 de março de 1999 e em maio os dois estavam morando juntos. “Ele falou que queria casar e eu aceitei. Fomos morar em Itaporã e lá fiquei até que ele faleceu”, relata.

Quando foi em 2009, o marido teve um infarto fulminante. Em 2011 ele veio para Campo Grande para proporcionar melhor estudo para os filhos. “Meu marido era militar então os meninos poderiam estudar no Colégio Militar, e eu decidi vim para eles terem um ensino com mais qualidade”, conta.

“O sonho do meu marido era vê-los formados. Ele teve outros três filhos antes de se casar comigo e nenhum fez faculdade, apesar de todas as oportunidades que tiveram”, diz.