Com homenagem a Rivellino, Corinthians apresenta uniforme "de Seleção"

O Corinthians apresentou nesta quinta-feira o terceiro uniforme que será utilizado na temporada 2013. A nova camisa é azul e remete a uma partida em 1965 em que o clube representou a Seleção Brasileira, em uma derrota por 2 a 0 para o Arsenal, da Inglaterra, em Londres.

 

O evento teve os atacantes Alexandre Pato e Romarinho como modelos, mas o principal nome foi o ex-jogador Rivellino, que foi homenageado e recebeu um quadro da diretoria alvinegra. “É bom receber essa homenagem em vida, porque infelizmente, aqui no Brasil, as pessoas têm costume de só homenagear depois que morre”, brincou ele.

 

Corinthians divulga vídeo de 1 ano do título da LibertadoresClique no link para iniciar o vídeoCorinthians divulga vídeo de 1 ano do título da Libertadores

O ex-meia, que defendeu o Corinthians entre 1965 e 1974, participou da derrota para o Arsenal, quando o clube paulista representou a Seleção, e contou uma história curiosa. “Joguei essa partida pela Seleção, o(Oswaldo) Brandão, que era o técnico na época, viu que estávamos com muito frio e pediu para a gente tomar conhaque para esquentar. Mas nem esquentou e eu nem fiquei bêbado, e estávamos perdendo por 2 a 0″, divertiu-se.

 

O presidente Mário Gobbi elogiou o novo uniforme e exaltou a história de Rivellino no futebol brasileiro. “Essa camisa carrega uma história, uma mística muito grande. É a cara do Corinthians. Tem um perfume especial. É uma homenagem a um dos maiores jogadores da nossa historia. Essa camisa já nasce vencedora”, discursou.

 

Perguntado se a camisa azul terá uma aceitação melhor como terceiro uniforme com a torcida, em comparação com a camisa roxa anterior, Gobbi foi enfático. “Tenho certeza de que será melhor aceita. É uma cultura que está enraizada, e a justa causa da cor, por conta da Seleção, também vai ajudar. Essa questão de camisa 3 está superada. Ano que vem virá uma nova camisa 3. Faz parte do projeto de marketing. Todos os grandes clubes do mundo têm a camisa 3. Virou um praxe e todos aceitaram”, afirmou o presidente.

 

TERRA