Campo Grande tem quatro vez mais casos de doenças respiratórias e interior começa a preocupar

Secretário da Sesau, José Mauro Filho, expôs dados durante audiência nesta qurata-feira

Campo Grande registrou quase quatro vezes mais casos de doenças respiratórias, comparando o mês de abril de 2019 e 2020, segundo o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que, nesta quarta-feira (27), presta contas do primeiro quadrimestre de 2020, no que diz respeito à aplicação da verba pública.

“Foram 110 casos e, abril agora, 430”. Segundo o titular, a incidência de doenças respiratórias começa a ampliar no período de tempo seco, sobretudo, entre junho e agosto – o que pode agravar a necessidade de atendimento hospitalar.

“Vamos ter esse problema, por isso espera-se aumento de incidência e precisamos apertar as nossas condutas e cobrar a população para que ela colabore também. A Covid-19 é uma doença respiratória, agrava o processo”, diz.

Interior preocupa

Com o crescente casos de coronavírus no interior de Mato Grosso do Sul, a preocupação começa a aumentar em relação à dependência de tratamento destas cidades na Capital.

“São Paulo tem Campinas, Ribeirão Preto, no entorno. Nós temos Jaraguari, Rochedo, cidades com estrutura de saúde rudimentar, que não vão absorver esses pacientes e nós não vamos deixar de dar assistência a quem precisa. Nossa intenção é trabalhar cada vez mais suportar a necessidade que se apresentar”.

Conforme boletim divulgado nesta quarta-feira, pela Secretaria de Saúde do Estado, Dourados, teve mais 17 casos confirmados em 24 horas, seguido de Campo Grande, com 13, que totaliza 262. Guia Lopes da Laguna é o segundo município com mais confirmações, 204.

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