Café: Bolsa de Nova York estende ganhos das últimas três sessões nesta manhã de 6ª feira

Por volta das 09h30, o vencimento julho/16 anotava 123,45 cents/lb com alta de 45 pontos, o setembro/16 tinha 125,40 cents/lb com 40 pontos positivos

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 50 pontos nesta manhã de sexta-feira (3), após subir mais de 100 pontos na véspera. O mercado realiza ajustes técnicos, mas também acompanha atentamente informações sobre o avanço da colheita no Brasil. Essa é a quarta sessão consecutiva de valorização.

Por volta das 09h30, o vencimento julho/16 anotava 123,45 cents/lb com alta de 45 pontos, o setembro/16 tinha 125,40 cents/lb com 40 pontos positivos. Já o contrato dezembro/16 registrava 127,90 cents/lb com avanço de 35 pontos, enquanto o março/17 estava cotado a 130,80 cents/lb com 60 pontos de valorização.

De acordo com a Safras & Mercado, até dia 1º, a colheita da temporada 2016/17 estava indicada em 21%. Tomando por base a última estimativa da consultoria, de 56,4 milhões de sacas de 60 kg, é apontado que foram colhidas 11,65 milhões de sacas.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Bolsa de Nova York fecha em alta pela terceira sessão consecutiva e principais vencimentos voltam a US$ 1,25/lb

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira (2). No entanto, desta vez, com ganhos mais expressivos do que nos últimos dias. Os principais vencimentos avançaram cerca de 100 pontos e se aproximaram de US$ 1,25 por libra-peso. O mercado realiza ajustes técnicos, mas também segue atento a alguns aspectos fundamentais, como a colheita da safra 2016/17 do Brasil.

O vencimento julho/16 registrou hoje 123,00 cents/lb com 110 pontos de avanço, o setembro/16 anotou 125,00 cents/lb com alta de 115 pontos. Já o contrato dezembro/16 tinha 127,55 cents/lb com 110 pontos e o março/17, mais distante, estava cotado a 130,20 cents/lb com valorização de 115 pontos.

Apesar da alta, segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os investidores continuam na defensiva à espera de fatos novos e assim, não assumem postura agressiva nos mercados globais impedindo novas volatilidades. “No caso do café, o dia foi calmo e com operadores consolidando o atual espaço de trabalho tanto em Nova York quanto em Londres”, afirma.

Para o analista o campo positivo deve prevalecer nesta sexta-feira uma vez que o movimento baixista dos últimos dias perdeu força. “Para amanhã (3), não estou esperando grandes movimentos especulativos, mas acredito que o campo positivo prevaleça”.

O dólar comercial, que acaba influenciando os preços da commodity, fechou esta quinta-feira praticamente estável, cotado a R$ 3,5875 na venda com recuo de 0,01%, após oscilar entre leves altas e baixas durante a sessão. O câmbio impacta diretamente nas exportações brasileiras do grão.

Em maio, as exportações de café do Brasil totalizaram 2,17 milhões de sacas, com receita de US$ 314,6 milhões. Comparando com os embarques de abril, que foram de no mês passado uma queda de 2,69% no volume exportado e recuo de 3,35% na receita.

Segundo informações de agências internacionais, apesar da alta, os operadores continuam atentos ao avanço da safra do Brasil. De acordo com a Safras & Mercado, até dia 1º, a colheita da temporada 2016/17 estava indicada em 21%. Tomando por base a última estimativa da consultoria, de 56,4 milhões de sacas de 60 kg, é apontado que foram colhidas 11,65 milhões de sacas.

Mercado interno

Nas praças de comercialização do Brasil os negócios seguem lentos. Os produtores estão atentos aos trabalhos de colheita e preferem aguardar melhores patamares para voltarem ao mercado. Em algumas localidades, inclusive, o preço ofertado pelo café não cobre nem os custos de produção da safra atual.

“Os níveis de preços praticados continuam sustentados e sem chance de romper as atuais amarras já que a liquidez envolvida na rotina cafeeira a cada dia que passa fica mais restrita e os negócios, sem empolgação”, afirma Marcus Magalhães.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Guaxupé (MG) com R$ 532,00 a saca e alta de 1,33%. A oscilação no dia foi registrada em Varginha (MG) com alta de 2,04% e saca a R$ 500,00.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 530,00 a saca e avanço de 1,34%. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Varginha (MG) com valorização de 2,13% e saca a R$ 480,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação nas cidades de em Araguari (MG), Franca (SP) e Guaxupé (MG), ambas com R$ 480,00 a saca, respectivamente, queda de 2,04%, alta de 2,13% e avanço de 1,48%. A maior variação registrada no dia dentre as praças foi em Varginha (MG) com valorização de 2,15% e saca a R$ 475,00.

Na quarta-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 458,16 com alta de 0,22%.

Bolsa de Londres

A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fechou em queda nesta quinta-feira. O contrato julho/16 anotou US$ 1632,00 por tonelada e queda de US$ 14, o setembro/16 teve US$ 1657,00 por tonelada com recuo de US$ 10 e o novembro/16 anotou US$ 1667,00 por tonelada com desvalorização de US$ 12.

Na quarta-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 389,45 com alta de 0,17%.

Fonte: Portal do Agronegócios