“Bonitão” do PCC foi capturado após polícia monitorar as mulheres dele

Conforme o site Abc Color, o veículo Chevrolet TrailBlazer foi identificado na operação realizada pela polícia paraguaia no dia 30 de novembro do ano passado, em Pedro Juan Caballero, onde Bonitão se escondeu antes e depois de sequestrar, assassinar e enterrar numa vala quatro membros do clã Jamil, incluindo dois sobrinhos do veterano mafioso Fahd Jamil Georges.

Na ação, os agentes apreenderam documentos do carro, que aparece em nome da paraguaia Jessily Gabriely González Cañete, 20 anos, conhecida como Mbarakaja Hû, filha de um colaborar do PCC, Álvaro González Cañete, 61 anos. Segundo o jornal, a Polícia Federal brasileira foi quem descobriu que Jessily era uma das mulheres do chefe do PCC.

No dia 20 de dezembro em São Paulo, Bonitão foi perseguido por equipes da Polícia Militar. Ele foi localizado após investigação da Polícia Federal em conjunto com a Polícia Nacional Paraguaia. Na ocasião, o líder do PCC estava em um Hyundai HB20 e conseguiu escapar.

A intenção de Bonitão, segundo o site ABC Color, era voltar para a fronteira e reencontrar as suas mulheres, Jessily e Jennifer María Centurión, 26 anos. Essa última identificada em escutas telefônicas realizadas no Brasil. De fato, os policiais brasileiros comunicaram a polícia paraguaia informando que Giovanni estava em Pedro Juan Caballero com uma de suas mulheres, mas não sabia qual delas. A partir daí, foi planejada a operação de captura. Bonitão foi pego quando estava com Jennifer, mas no carro de Jessily.

Conhecido como “Coringa” e “Bonitão”, Giovanni foi preso sábado (9) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. No domingo (10), Giovanni foi expulso do Paraguai e entregue a policiais brasileiros na Ponte da Amizade, entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR).

Em nota oficial, a Polícia Federal brasileira informou que colaborou com a prisão de Bonitão em ação de cooperação policial internacional. Segundo a PF, Giovanni Barbosa da Silva era foragido da Operação Exílio, deflagrada em junho de 2020 com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas e armas de fogo a partir do Paraguai para o Brasil.

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