Belo é investigado por suposto crime de estelionato; cantor nega

Na última terça-feira (20), a Polícia Civil do Piauí informou que poderia pedir a prisão do cantor Belo por suposto crime de estelionato. Segundo o delegado Ademar Canabrava, do 12º Distrito Policial, em Teresina (PI), sete pessoas foram denunciadas por possível prática de estelionato contra a empresa Poty, de táxi aéreo, na capital piauiense. Entre os denunciados está o cantor Belo, nome artístico de Marcelo Pires Vieira.

 

Por meio de sua assessoria, Belo afirmou que jamais esteve envolvido diretamente em qualquer negociação envolvendo a contratação de empresa aérea para deslocamento, não tendo, inclusive, repassado nenhum cheque em seu nome.

 

Em comunicado, informou também que quem cuida de todos os preparativos do seu espetáculo, podendo exemplificar, desde o transporte, hospedagens, alimentação etc., é sua produção. A assessoria disse ainda que realmente o cantor se deslocou em aeronaves da empresa de táxi aéreo Poty, mas que é do conhecimento dele que o pagamento do percurso está sendo realizado, sob a égide de uma confissão de dívida.

 

Belo ainda lamenta as declarações e divulgações em razão da inexistência dos fatos, admitindo-se, única e exclusivamente, se existiu, um desacordo comercial.

 

De acordo com a denúncia, foram suspensos três cheques usados para pagar uma viagem do artista até Recife (PE), no valor de R$ 87 mil.

 

“O Boletim de Ocorrência foi feito pelo proprietário da empresa de táxi aéreo e vamos abrir um inquérito para apurar as investigações. Podemos pedir a prisão do cantor e de todo o grupo que estava com ele por estelionato e formação de quadrilha”, afirmou o delegado na terça-feira.