Bancada de MS reembolsa R$ 1,4 mi em seis meses

André Bento, do Diário MS

Os oito deputados federais e três senadores eleitos por Mato Grosso do Sul já reembolsaram R$ 1.476.904,21 de janeiro a junho deste ano em cotas parlamentares e verbas indenizatórias. Esses números obtidos junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal dizem respeito aos valores ressarcidos por despesas inerentes à atividade. Os senadores foram responsáveis por R$ 420.484,35 em reembolsos. Já os deputados tiveram o ressarcimento de R$ 1.056.419,86.

No Senado, Waldemir Moka (PMDB) foi quem mais gastou entre os sul-mato-grossenses, R$ 177,9 mil. Sua maior despesa (R$ 64,7 mil) foi com a divulgação da atividade parlamentar. Na Câmara, Geraldo Resende (PMDB), que utilizou R$ 182,7 mil, é o maior gastador. Ele teve em maio (R$ 37.435,59) sua maior despesa. No semestre, a divulgação da atividade parlamentar (R$ 73,2 mil) foi o que mais lhe rendeu reembolsos.

SENADORES

Delcídio do Amaral (PT) reembolsou R$ 132,2 mil de janeiro a junho. A maior fatia, R$ 61,1 mil, foi utilizada em despesas com “aluguel de imóveis para escritórios políticos, compreendendo despesas concernentes a ele”.

Já Ruben Figueiró (PSDB), embora tenha assumido no dia 30 de janeiro, no lugar de Antônio Russo, fez uso de R$ 110,3 mil da verba indenizatória. O aluguel de imóveis para escritórios políticos lhe rendeu R$ 35,4 mil em reembolsos de fevereiro a junho.

DEPUTADOS

Fabio Trad (PMDB) utilizou R$ 154,5 mil da cota no semestre – R$ 41.153,12 em abril. Em seis meses o peemedebista reembolsou R$ 35 mil somente com a divulgação de sua atividade, mas também teve R$ 24,5 mil ressarcidos em gastos com consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos. E não abriu mão sequer de R$ 2,80 pagos em serviços postais no mês de fevereiro.

Luiz Henrique Mandetta (DEM) gastou R$ 151,6 mil, dos quais R$ 45,2 mil somente em abril. O democrata teve na divulgação da atividade parlamentar sua maior fonte de gastos e ressarcimentos, R$ 35,7 mil.

Marçal Filho (PMDB) reembolsou R$ 143,7 mil da cota, dos quais R$ 37,4 em maio. A exemplo dos correligionários dedicou a maior fatia (R$ 70,2 mil) à divulgação.

Vander Lubet (PT) teve o reembolso de R$ 125,5 mil e a emissão de bilhete aéreo (R$ 26,5 mil) foi sua maior despesa. De toda a cota ressarcida no semestre, R$ 22 mil foram apenas em março.

O também petista Antônio Carlos Biffi gastou R$ 112,3 mil (R$ 32 mil somente em abril) e a maior fatia, R$ 42 mil, na locação de veículos automotores ou fretamento de embarcações.

Reinaldo Azambuja (PSDB) fez uso de R$ 111,6 mil da cota, dos quais R$ 32,5 mil em maio. No semestre, o tucano reembolsou R$ 37,6 mil em divulgação. Akira Otsubo (PMDB), na Câmara desde abril, foi ressarcido em R$ 74 mil. Em substituição ao correligionário Edson Giroto, que assumiu a Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes, Otsubo reembolsou R$ 32 mil somente em abril. No semestre teve na divulgação (R$ 29,8 mil) sua maior despesa.