Porta-bandeira no José Abrão, Juliana era criança quando se encantou pelo samba

Aos 29 anos, Juliana já saiu na ala das crianças, na bateria e agora leva a bandeira da escola de samba

Há seis anos como porta-bandeira do G.R.E.S (Grêmio Recreativo Escola de Samba) Cinderela Tradição do José Abrão, Juliana de Paula Santos, 29 anos, tem um caso de amor à primeira vista com o Carnaval. Quando criança, viu as cores e fantasias no José Abrão e quis participar de todo jeito da festa.

Ela esteve na ala das crianças, entre os 10 e 13 anos, mas teve que esperar os 18 anos para ter autorização da mãe para entrar de vez no Carnaval. Depois disso, não saiu mais. Foi ritmista da bateria e agora, leva orgulhosa a bandeira da Cinderela Tradição do José Abrão na avenida.

“A gente quando vê o mundo da escola de samba, são cores, fantasia, diversão e alegria. Foi um mundo que eu me apaixonei. Desde a bateria, por causa da música, dos ritmos que a cada ano vem inovando. Como porta-bandeira, você levar o nome da escola, por mais que seja uma responsabilidade imensa, é uma paixão muito grande. Você tem uma escola inteira com você”, diz Juliana.

Juliana se mudou para o bairro aos 10 anos e se encantou pela Cinderela Tradição do José Abrão (Foto: Paulo Francis)Juliana se mudou para o bairro aos 10 anos e se encantou pela Cinderela Tradição do José Abrão (Foto: Paulo Francis)

Juliana conta que os pais se mudaram para o José Abrão quando ela tinha dez anos. Com 12 e 13 anos, chegou a desfilar entre as crianças, mas, os pais não deixaram mais e falaram que ela deveria completar 18 anos para sair no Carnaval. Mesmo sem poder desfilar, a mãe levava Juliana para assistir o Carnaval.