Após 2 dias de manifestação, policiais conseguem acordo e PEC 300 será definida em setembro

Kharina Prado

Após dois dias de manifestação em Brasília, policias conseguem acordo com deputados federais e PEC 300 será definida em setembro.

 

O “martelo foi batido” durante reunião na sala da presidência dos deputados que aconteceu nesta quarta-feira (21).

 

No encontro com durou 3h o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, pré agendou para o dia 17 de setembro encontro com os governadores dos 14 Estados, entre eles André Puccinelli de Mato Grosso do Sul. 

 

Para o presidente da Associação Beneficente de Sub Tenentes e Sargentos de MS, Tiago Mônaco, foi confirmado pelas lideranças nacionais dos policiais e bombeiros que os parlamentares não vão mais deixar a PEC 300 fora da pauta.

 

“O deputado disse que terá uma conversa com os governadores. A ideia, segundo ele, é deixar bem claro que não tem como segurar a votação da proposta da PEC 300”, explicou Mônaco.

 

Um dos maiores problemas para aprovação da equiparação salarial no país, através da PEC, é o apoio dos governadores.

 

“Grande parte dos governadores são contra a aprovação da proposta, mesmo assim os deputado vão votar a proposta ainda neste ano”, concluiu o presidente da Associação Beneficente de Sub Tenentes e Sargentos de MS.

 

O movimento nacional dos policiais militares, civis e bombeiros reuniu mais de 3 mil pessoas que ficaram acampadas na frente da Explanada da República. O grupo deixou o local na noite desta quarta-feira.

 

A última vez que a proposta foi discutida na Câmara Federal foi em 2012, neste ano ainda não entrou na pauta de discussão, apesar de haver 230 requerimentos.

 

O movimento de MS é ligado à Associação Nacional das entidades representativas dos Policiais e Bombeiros Militares, com sede no Rio Grande do Sul.

 

Além de Mato Grosso do Sul, fazem parte do grupo: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Paraíba, Amapá, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e Goiás. 

 

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