Começou o julgamento da cabeleireira Joice Espíndola acusada de matar a facadas o vendedor Camilo Freitas, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, nesta quarta-feira (21). O crime aconteceu em maio de 2018 depois de uma briga de trânsito.
Por três vezes Joice tentou a liberdade alegando que seus filhos precisavam de seus cuidados, mas todas as tentativas de prisão domiciliar foram negadas pela Justiça, que marcou o júri popular 1 ano e 3 meses após o assassinato.
Nove testemunhas deverão prestar depoimento no julgamento, entre elas, os filhos de Joice que estavam com ela no dia do crime. A mulher de Camilo também está na lista de testemunhas que vão depor. A esposa do vendedor entrou com pedido de indenização por danos morais e materiais contra a família da cabeleireira, no valor de R$ 1 milhão.
A cabeleireira tentou por quatro vezes habeas corpus para responder ao processo em liberdade alegando que tinha dois filhos que necessitavam de sua presença. No dia 8 de outubro de 2018 foi realizada a primeira audiência do caso, onde 13 testemunhas foram ouvidas. Joice Espíndola está presa, no Presídio Feminino de Três Lagoas.
Facadas no trânsito
Camilo e a esposa discutiam quando uma mulher em uma camionete, que estava acompanhada do filho adolescente, flagrou a briga e desceu para defender a vítima do vendedor. Mãe e filho acabaram brigando com a vítima. E, em determinado momento, a mulher buscou uma faca no carro e acertou um golpe no peito de Camilo, que morreu antes de ser socorrido.
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