Segundo o Governador, seu adversário tentou de todas as formas gravar um vídeo com Jair Bolsonaro – mas não conseguiu.
Por FÁBIO MARCHI
Corumbá – Em entrevista durante sua estadia na Cidade Branca neste sábado (20), Reinaldo Azambuja falou um pouco sobre sua relação com o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo Reinaldo, o apoio dele à Jair Bolsonaro não é um apoio “oportunista” de segundo turno – e afirmou que o único candidato de Bolsonaro nessas eleições em Mato Grosso do Sul é ele. De acordo com o Governador, seu adversário tentou gravar um vídeo com Bolsonaro e não conseguiu:
Vocês se lembram que eu estive aqui e disse aqui (em Corumbá), em todos os meios de comunicação e em nossas reuniões que nós tínhamos dois candidatos à presidência da república: o Geraldo e o Bolsonaro – e o Bolsonaro gravou um vídeo agradecendo apoio, desejando sorte e anteontem ligou para mim dizendo: “Seu adversário teve aqui na porta da minha casa tentando gravar um vídeo e não conseguiu.
Reinaldo também citou o fato de que ele e Bolsonaro já trabalharam juntos na Câmara Federal:
Eu e o Bolsonaro fomos colegas de trabalho na Câmara Federal, somos amigos e sempre nos respeitamos. Um conhece o jeito do outro e é isso o que é importante, não somos dois desconhecidos de lados opostos tentando forçar uma parceria. Hoje não trabalhamos mais juntos, mas somos amigos e tenho certeza que voltaremos a trabalhar juntos em prol do Brasil.
DOF COMO EXEMPLO PARA O BRASIL
Reinaldo também citou o fato de que Jair Bolsonaro inspirou-se no modelo de proteção de fronteiras que o DOF executa no Mato Grosso do Sul:
ECONOMIA, DESENVOLVIMENTO E LOGÍSTICA
Reinaldo também citou seu alinhamento com Bolsonaro nas questões econômicas do Estado:
Um sinal que ele irá nos ajudar, sendo um presidente parceiro é a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) que faz parte dessa integração, isso aqui (Corumbá e Ladário) será um corredor de logística – na hora que ligar os portos de Santos aos portos bolivianos, chilenos e peruanos passando por aqui, Corumbá será um ponto importante de logística para todo o Brasil e Mato Grosso do Sul está aumentando sua produção, industrialização, produção agrícola. Nós precisamos ter logística para escoamento e a aqui será estratégico. Temos também que aproveitar mais o Rio Paraguai: temos que levar riquezas e trazer riquezas, também. Tenho certeza que a proposta do Bolsonaro é aquela que já fizemos no Mato Grosso do Sul: é gastar menos com Brasília para investir mais no Brasil. Brasília tá muito cara para todos nós: de tudo o que a gente gasta de imposto a cada 100 reais, 68 reais desses impostos ficam em Brasília – tá voltando muito pouco para os estados e municípios. Agora temos a chance de ter um Governo Federal que economize, diminua ministérios, diminua estatais e cargos para sobrar mais para investir no Brasil, esse Brasil pujante que é o que a gente tem aqui, de turismo, de integração, de progresso. A gente precisa ter um Governo Federal que seja parceiro dos estados e esperamos que a gente ganhe juntos essas eleições no próximo domingo e que essa parceria continue.
MAIS SEGURANÇA
O governador Reinaldo enfatizou a luta que tem travado para para manter a segurança das fronteiras de Mato Grosso do Sul e sua frustração com os governos Dilma e Temer:
Quando a gente viaja para qualquer país do mundo, quem cuida das fronteiras desses respectivos países é governo federal: ou com polícia própria ou com o exército. O Brasil está aberto, as nossas fronteiras estão aí, escancaradas. Então uma blindagem na fronteira melhora muito a segurança pública, pois o Brasil não é um país produtor de drogas, a droga não é produzida por nós, brasileiros – ela vem através da Bolívia e do Paraguai. Então ter um reforço na segurança melhora muito as cidades. A gente já melhorou muito a segurança de Mato Grosso do Sul, nós somos considerados o terceiro estado do Brasil mais seguro graças aos investimentos e aos bons policiais que nós temos. Tendo um Governo Federal com um olhar para segurança – e o Bolsonaro já disse que o ministro dele será o General Heleno, que é um general que conhece segurança pública – isso vai ajudar muito para que nós tenhamos uma parceria do Governo Federal, que é uma coisa que a gente nunca teve – nem com a Dilma, nem com o Temer.