Agradecimento e promessa de Carille: Méndez comenta início no Corinthians

O zagueiro Bruno Méndez atuou cinco vezes pelo Corinthians desde a sua chegada, em fevereiro, mas só deve conseguir espaço na sua posição de origem quando voltar dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Com embarque marcado para domingo rumo ao Uruguai antes de ir ao Peru, o defensor atendeu a Gazeta Esportiva nesta sexta-feira e disse ter ouvido do técnico Fábio Carille a promessa para o segundo semestre.

“Agora o Fábio me falou que vou passar a jogar como zagueiro”, revelou o atleta de 19 anos, lateral direito em duas partidas do Campeonato Brasileiro, diante de Cruzeiro e Santos, antes da Copa América, e nos amistosos frente a Botafogo-SP, Vila Nova e Londrina, durante a parada para a disputa do torneio continental.De acordo com Méndez, além da experiência diferente, os embates renderam agradecimentos do treinador. “Agora, quando voltaram Fagner e Michel, ele (Fábio Carille) me chamou, me agradeceu por ter dado ‘uma mão’ para ele, por ter ajudado. E me disse: “Te contratamos para você ser zagueiro”. Então vou jogar ali”, continuou o uruguaio.“Foi uma linda experiência. Não esperava, estava na reserva. Por má sorte o Michel machucou, tive que entrar de lateral, que não é minha posição principal. Mas o técnico já havia conversado comigo se eu poderia ajudar na lateral. Não tenho problemas de fazê-lo, mas sei que não é minha posição”, assegurou.

Dono de fala segura apesar da pouca idade, Méndez aceitou que a entrevista fosse realizada com perguntas em português, compreendidas com bastante atenção pelo jogador, e respondidas em espanhol. A comunicação, segundo ele, tem sido fácil no Timão.

“Por sorte, também me ajudaram muito os companheiros. Para mim é muito importante, sentir-se tranquilo no campo. Todos me ajudaram, se não falando, conversando, fazendo coberturas, orientando no campo”, avaliou o capitão da seleção sub-20 do UruguaiAgora primeira opção pelo lado direito da zaga, Méndez ainda reconheceu que a ascensão foi mais rápida do que imaginava. Ele chegou ao Parque São Jorge como sexta possibilidade do setor, atrás de Henrique, Manoel, Marllon, Pedro Henrique e Léo Santos.

“Não (esperava). Claro que você sempre vai treinar todo o dia para chegar ao seu nível mais alto, corresponder o que o técnico e a torcida pedem. Não esperava, às vezes o jogador quer jogar já, imediatamente, só que também tem que esperar em outras vezes”, concluiu.

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