Advogado comunica Ministro da Justiça sobre nova invasão em MS

Segundo o advogado do produtor, Carlos Fernando de Souza, os indígenas invadiram a propriedade montados a cavalo, amarraram quatro seguranças e outros dois conseguiram fugir. Os profissionais que faziam a guarda da propriedade são contratados por uma empresa de Dourados, que já registrou boletim de ocorrência na Polícia Federal, alegando lesão corporal.

 

Os seguranças já faziam ronda na propriedade devido a invasão ocorrida em março de 2011, quando o advogado do produtor rural entrou com pedido de reintegração de posse na 2ª Vara Federal de Campo Grande e teve a solicitação atendida no mês de outubro do ano passado.

 

A família do produtor rural não estava na propriedade no momento da invasão. De acordo com o advogado, os indígenas levaram duas motos e quatro revólveres dos seguranças que estavam na propriedade. O roubo e a invasão foram registrados em boletim de ocorrência na delegacia de Miranda.

 

Na Justiça, Souza já comprovou a legalidade da fazenda Limoeiro, propriedade da família de Rovilson Alves Corrêa desde a década de 60. Devido à nova invasão, um novo pedido de reintegração de posse será anexado ao processo.

 

“A ação demonstra que os indígenas descumpriram acordo com o ministro José Eduardo Cardozo, quando afirmaram que não haveria novas invasões até o desfecho das negociações de compra no Estado”, ressaltou Souza. Também lembrou que o acordo prevê que as propriedades invadidas serão desconsideradas para a compra.

 

Com a invasão à fazenda Limoeiro, somam 67 as propriedades privadas invadidas por indígenas em Mato Grosso do Sul, de acordo com o levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema FAMASUL).