Acusado de 13 assassinatos, Nando é condenado pela 2ª vez

Justiça fixou pena em 18 anos e quatro meses de prisão

O serial killer Luiz Alves Martins Filho, o Nando, foi condenado a 18 anos e quatro meses de prisão, pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos.  Esta é a segunda condenação de Nando, acusado de cometer, pelo menos, 13 homicídios.

A maioria do júri acatou o pedido do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), pela morte de Lessandro Valdonado de Souza, que na época do crime tinha 13 anos.

Segundo a acusação, o réu matou a vítima  asfixiando-a com uso de corda. Ainda conforme a denúncia, por meio de dissimulação, os réus conduziram a vítima até o local do crime e, valendo-se da superioridade física e numérica, o que caracteriza uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, mataram-na.

Por último, com a finalidade de ocultar o cadáver, enterraram o corpo de Lessandro Valdonado de Souza. Os restos mortais foram encontrados meses depois, após Nando e os comparsas indicarem a localização.

Durante a sessão de julgamento, a acusação requereu a condenação do acusado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A defesa sustentou as teses de absolvição por negativa de autoria (autodefesa), pelo perdão, insuficiência de provas, inimputabilidade e exclusão das qualificadoras.

O Conselho de Sentença considerou o réu culpado e ele foi condenado a  18 anos, quatro meses, e 20 dias-multa, em regime fechado, pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver.

Também são acusados pelo crime Jean Marlon Dias Domingues e  Talita Regina de Souza, que após ser pronunciada, recorreu, o que gerou o desmembramento dos processos. O recurso dela ainda não foi julgado.

Jean foi levado a julgamento popular no dia 21 de setembro de 2018 e absolvido do crime de homicídio, mas condenado por ocultação de cadáver a um ano, um mês e 10 dias de reclusão, não sendo colocado em liberdade em razão de outros processos.

PRIMEIRA CONDENAÇÃO

No dia 29 de junho deste ano, Nando, também foi condenado a 18 anos e 3 meses de prisão pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos. O júri aceitou por unanimidade o pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), pela morte de “Café” ou “Neguinho”, que até hoje não foi identificado.

O juiz proferiu sentença que condenou Nando a 18 anos de reclusão por homicídio, pena que foi reduzida em um ano pela confissão do crime. Além do homicídio, o réu foi condenado a 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver, e também pela confissão, teve a pena reduzida em 3 meses.