A violência do narcotráfico piorou no México nas últimas 24 horas após os tiroteios entre policiais e narcotraficantes registrados no estado de Coahuila, nordeste do país, e até agora deixaram 21 mortos, 17 suspeitos de crimes e quatro agentes.
Nas primeiras horas deste domingo, sete outros suspeitos de tráfico de drogas foram mortos pelas forças de segurança para aumentar o número para 21 mortos após os confrontos que começaram no sábado ao meio-dia no município de Villa Unión, no estado de Coahuila, na fronteira com os EUA.
Até a noite de sábado, havia sido relatada a morte de pelo menos 14 pessoas, que morreram em um confronto entre agentes das forças de segurança e supostos membros do Cartel do Nordeste (CDN) no referido município, o governador de Coahuila, Miguel Riquelme para a mídia.
O presidente do estado declarou que o CDN tentava diariamente entrar em Coahuila e apelava à população.
“Quero pedir calma, não permitiremos que a entidade volte a entrar no crime. Usaremos a força do Estado mexicano para enfrentar esses tipos de crimes ”, afirmou ele em uma conferência.
Riquelme apareceu em frente à sede da presidência municipal, cuja fachada recebeu dezenas de tiros durante o tiroteio, que durou cerca de sete horas naquela cidade.
Além disso, seis policiais ficaram feridos, apesar de estarem em perigo, enquanto várias pessoas estão desaparecidas após a descoberta de quatro crianças desaparecidas, acrescentou Riquelme.
De acordo com dados oficiais, o México registrou 28.741 homicídios dolosos nos primeiros 10 meses de 2019, por isso está no caminho de fechar o ano como o mais violento, já que há registros. Esse evento violento ocorreu horas antes do presidente López Obrador celebrar seu primeiro ano na chefia do governo do México com um evento na capital.
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