Reinaldo começa reforma com mil demissões e economia de R$ 34 milhões

Pouco antes do início da coletiva de imprensa, com o governador Reinaldo Azambuja e o secretário de governo, Eduardo Riedel, ambos do PSDB, a gestão tucana divulgou um documento com alguns pontos da reforma administrativa, revelando, por exemplo, economia gerada com a demissão de servidores comissionados e temporários.

De acordo com o governo de Reinaldo, ao todo serão exonerado cerca de 1 mil funcionários em cargos de comissão e temporários, como professores convocados, o que vai gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 34 milhões aos cofres públicos.

Outra questão que vai resultar em economia é uma nova revisão de contratos, do governo com prestadores de serviço, que a gestão espera reduzir em R$ 100 milhões, por ano, o custo com determinadas ações.

O governo também confirmou a redução de 13 secretarias para 10 secretarias, e confirmou que as pastas da Casa Civil, Habitação e Produção, serão incorporadas, respectivamente, pelas secretarias de Governo, Infraestrutura e Desenvolvimento.

Outras 16 superintendências também deixarão de existir. O governo também fará uma racionalização do uso de espaço físico, com a centralização do atendimento dos órgãos estaduais em 44 municípios, exemplo, a regionalização das Agenfas (Agências Fazendárias) de 79 (unidades) para 30 (unidades).

Os tucanos também prometem um redesenho dos processos internos, que são compras, contratos, almoxarifado, folha de pagamento e previdência.

Previdência

É justamente este último ponto, a previdência, um dos pontos mais importantes da reforma, já que em 2016 ela foi responsável por um déficit na administração tucana de quase R$ 1 bilhão (exatos R$ 916,8 milhões).

O governo promete enviar para a Assembleia Legislativa o projeto que de reforma da previdência estadual no próximo mês de março. Já a proposta de reforma administrativa deve seguir, em definitivo, amanhã, terça-feira (21), para apreciação dos deputados, já que o governador e seu primeiro escalão ainda debatem alguns pontos a serem modificados.

Ludyney Moura e Jéssica Benitez – Midia Max